MICARDIS®HCT
(telmisartana + hidroclorotiazida)
Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
80 mg/ 12,5 mg
Micardis® HCT
telmisartana + hidroclorotiazida
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 40 mg/12,5 mg e 80 mg/12,5 mg: embalagens com 14 ou 30 comprimidos
Comprimidos de 80 mg/25 mg: embalagem com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
MICARDIS HCT 40 mg/12,5 mg contém 40 mg de telmisartana e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
MICARDIS HCT 80 mg/12,5 mg contém 80 mg de telmisartana e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Cada comprimido contém os excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, amidoglicolato de sódio, amido.
MICARDIS HCT 80 mg/25 mg contém 80 mg de telmisartana e 25 mg de hidroclorotiazida.
Cada comprimido contém os excipientes: hidróxido de sódio, povidona, meglumina, sorbitol, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro amarelo, amidoglicolato de sódio, amido.
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
MICARDIS HCT é indicado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) em pacientes que não tiveram boa resposta com apenas uma das substâncias isoladas.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
MICARDIS HCT contém a substância ativa telmisartana e a hidroclorotiazida. A telmisartana atua impedindo a ação da angiotensina II, substância presente no organismo que provoca aumento da pressão arterial, acarretando dessa forma a sua redução. A hidroclorotiazida provoca aumento da diurese (do volume de urina), reduzindo ainda mais a pressão arterial. O início do efeito diurético da hidroclorotiazida ocorre em 2 horas.
MICARDIS HCT, administrado uma vez ao dia, na faixa de doses terapêuticas, promove redução efetiva e gradativa na pressão arterial.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve usar MICARDIS HCT se: tiver alergia às substâncias ativas ou aos demais componentes da fórmula; se tiver condição hereditária rara que possa ser incompatível com algum componente da fórmula; tiver alergia a algum composto derivado de sulfonamida (como a hidroclorotiazida); apresentar obstrução ou mau funcionamento das vias biliares (canais que conduzem a bile); tiver problema grave de funcionamento do fígado, coma hepático, pré-coma hepático; tiver problema grave de funcionamento dos rins (taxa de filtração glomerular
- 30 mL/min ou creatinina sérica > 1,8 mg/100 mL), anúria (sem diurese) ou glomerulonefrite aguda (inflamação da parte dos rins responsável pela filtração da urina); tiver níveis de potássio ou de sódio no sangue muito baixos que não melhoram com o tratamento; tiver excesso de cálcio no sangue; hipovolemia (diminuição do volume de sangue) ; hiperuricemia sintomática/gota (aumento do ácido úrico); tiver intolerância à frutose (contém sorbitol), se estiver usando o medicamento alisquireno e concomitantemente tiver diabetes mellitus ou problemas nos rins (taxa de filtração glomerular < 60 mL/min/1,73m2).
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez, especialmente no segundo e terceiro trimestres de gestação (de 4 a 9 meses) e durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
- O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Advertências e Precauções
Desidratação: se tiver desidratação como consequência do uso de terapia diurética vigorosa, dieta com restrição de sódio (sal), diarreia ou vômitos, poderá ocorrer queda da pressão, especialmente após a primeira dose de MICARDIS HCT. Nesse caso, recomenda-se que estas condições sejam resolvidas antes de começar o tratamento com MICARDIS HCT. Casos isolados de diminuição do sódio no sangue (hiponatremia) acompanhada por sintomas neurológicos (náusea, desorientação progressiva, perda de interesse, entusiasmo ou indiferença pelo cotidiano) foram observadas com o uso de hidroclorotiazida.
Alterações do funcionamento do fígado: MICARDIS HCT deve ser administrado com precaução se você tiver funcionamento alterado do fígado ou doença hepática em progressão, uma vez que pequenas alterações do equilíbrio de líquidos e eletrólitos podem precipitar coma hepático. Não há experiência clínica com MICARDIS HCT em pacientes com funcionamento alterado do fígado.
Alterações do funcionamento dos rins: se a sua pressão alta for causada por um estreitamento das artérias que levam sangue para os rins, há um risco aumentado de grave queda da pressão. Se tiver insuficiência renal leve à moderada (mau funcionamento dos rins leve a moderado), MICARDIS HCT poderá ser utilizado, mas recomenda-se que seu médico o monitore periodicamente. Com o mau funcionamento dos rins, poderá ocorrer azotemia (aumento de ureia e creatinina no sangue).
Se você passou recentemente por um transplante renal, não deve usar MICARDIS HCT.
Problemas endocrinológicos: não se recomenda o uso de MICARDIS HCT em pacientes com excesso do hormônio aldosterona no sangue devido a problemas da glândula suprarrenal (hiperaldosteronismo primário), pois geralmente esses pacientes não respondem ao tratamento com medicamentos da classe do MICARDIS HCT.
Problemas cardiológicos: se apresentar estenose (estreitamento) da válvula aórtica ou da válvula mitral, ou cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (doenças das válvulas ou do músculo do coração que levam a obstrução do fluxo de sangue através das cavidades cardíacas), deve-se ter precaução especial ao usar MICARDIS HCT, assim como outros medicamentos vasodilatadores.
Desequilíbrio eletrolítico: deve-se realizar a monitoração periódica dos níveis de eletrólitos no sangue (sódio, potássio, magnésio e fósforo, por exemplo) em intervalos regulares. O uso de hidroclorotiazida pode causar desequilíbrio dos níveis de eletrólitos e de líquidos no sangue. Os sintomas da falta dessas substâncias incluem boca seca, sede, fraqueza, sensação de corpo pesado e indisposição, sonolência, inquietação, dores ou câimbras musculares, fadiga muscular, queda da pressão, diminuição da quantidade de urina, taquicardia e alterações digestivas como enjoos e vômitos.
Diabetes mellitus: sempre informe ao seu médico se você tem diabetes, pois ele precisará avaliar os vasos do seu coração (coronárias) antes de iniciar o tratamento com MICARDIS HCT. É importante que problemas cardiovasculares (doença arterial coronária) sejam diagnosticados e tratados, mesmo quando você não tiver nenhuma queixa ou sintoma, pois sem o diagnóstico e tratamento, o risco de sofrer um infarto ou morte inesperada pode aumentar. Com uso de MICARDIS HCT poderá ser necessário ajustar seus medicamentos para controle do diabetes. Além disto, se você tem diabetes latente (a doença já existe, mas ainda não se manifestou), o uso de diuréticos como a hidroclorotiazida pode levar à manifestação da doença.
Pode ocorrer aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos (gordura no sangue) com o uso de hidroclorotiazida, porém foram relatados poucos efeitos com a dose de 12,5 mg presente em MICARDIS HCT. Também pode ocorrer aumento do ácido úrico no sangue e desencadeamento de crises de gota (dor e inflamação da articulação por excesso de ácido úrico).
Sorbitol: a dose diária máxima de MICARDIS HCT contém 169 mg de sorbitol na concentração 40mg/12,5 mg e 338 mg nas concentrações de 80mg/12,5 mg e 80mg/25 mg. Se tiver intolerância à frutose, não deverá tomar MICARDIS HCT.
Lactose: a dose diária máxima de MICARDIS HCT contém 112 mg de lactose nas concentrações 40mg/12,5 mg e 80mg/12,5 mg e 99 mg na concentração de 80mg/25 mg. Se tiver intolerância à galactose (por exemplo: galactosemia), não deve tomar MICARDIS HCT.
Sódio: cada comprimido de MICARDIS HCT 40/12,5 mg, 80/12,5 mg e 80/25mg contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) e pode ser considerado praticamente livre de sódio.
Doença cardiovascular isquêmica: a diminuição excessiva da pressão arterial pode causar infarto do miocárdio ou derrame cerebral em pessoas com problemas de falta de circulação para o coração e o cérebro.
Geral: Se você tem histórico de alergia ou asma, tem maior probabilidade de ter reações alérgicas à hidroclorotiazida. Foram relatados casos de sensibilidade anormal à luz do sol (fotossensibilidade) durante o uso de medicamentos como a hidroclorotiazida. Se você tiver essa reação durante o tratamento, o seu médico deve ser informado e a interrupção do tratamento é recomendada. Se o uso do medicamento for essencial, você deve proteger a pele exposta ao sol ou a raios UVA artificiais.
Doenças reumatológicas: a hidroclorotiazida pode levar a uma piora da doença reumatológica chamada lúpus eritematoso sistêmico.
Alterações oculares: a hidroclorotiazida pode ocasionar efusão coroidal (sangramento atrás da retina), miopia temporária e aumento da pressão interna do olho (o risco é maior se você é alérgico a medicamentos como sulfonamidas ou penicilina). Assim, sempre informe seu médico se você sentir diminuição da visão ou dor nos olhos após usar MICARDIS HCT, pois ele poderá interromper seu tratamento.
Câncer de pele não-melanoma: foi observado um risco aumentado de câncer de pele não-melanoma (que pode ser do tipo carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas), com o aumento da dose cumulativa de exposição à hidroclorotiazida. Portanto, verifique regularmente sua pele quanto ao aparecimento de qualquer lesão suspeita e, caso ocorra, informe imediatamente seu médico.
- importante que você tenha exposição limitada ao sol e aos raios UV e, em caso de exposição, deverá utilizar proteção solar adequada para diminuir o risco de câncer de pele. Se você já teve anteriormente câncer de pele não-melanoma, o seu médico precisa ser informado, pois ele pode decidir não utilizar a hidroclorotiazida.
Toxicidade respiratória aguda: após o uso de hidroclorotiazida, foram relatados casos graves muito raros de toxicidade respiratória aguda, incluindo síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Se houver suspeita de diagnóstico de SDRA, o seu médico deve ser informado para que o uso de MICARDIS HCT seja interrompido e o tratamento adequado seja iniciado. Caso você tenha tido SDRA anteriormente após usar hidroclorotiazida, avise seu médico, pois a hidroclorotiazida não poderá ser usada.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: este medicamento pode prejudicar a habilidade de dirigir ou de trabalhar sem a adequada proteção. Você deve ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois poderá sentir tontura ou sonolência durante o tratamento.
Este medicamento pode causar doping.
Gravidez e amamentação: se planeja engravidar, converse com seu médico, pois poderá ser necessário substituir MICARDIS HCT por outro medicamento. Você só deverá usar MICARDIS HCT durante a gravidez se o médico considerar absolutamente necessário. Se engravidar durante o uso de MICARDIS HCT, interrompa o tratamento e procure seu médico imediatamente. O recém-nascido precisará ser monitorado de perto para verificar a função dos rins, ossos do crânio e a pressão arterial. Estudos demonstraram que o uso da telmisartana no segundo e terceiro trimestres da gestação pode causar diminuição da função dos rins, redução do líquido amniótico, atraso na formação dos ossos do crânio no feto, bem como falência renal, pressão arterial baixa e aumento do cálcio do sangue do recém-nascido. Sabe-se que a hidroclorotiazida pode comprometer a troca de sangue entre o feto e a placenta, causando efeitos como icterícia (coloração amarelada da pele), alteração nos eletrólitos (sais) do sangue e diminuição de plaquetas (células do sangue responsáveis pela coagulação do sangue).
MICARDIS HCT não deve ser usado para tratar edema (inchaço) ou pressão sanguínea alta causados pela gravidez, ou para pré-eclâmpsia (transtorno da gravidez caracterizado pelo aumento da pressão arterial, inchaço generalizado e liberação de proteínas na urina), pois pode expor o feto a riscos.
MICARDIS HCT é contraindicado durante a amamentação, uma vez que não se sabe se a telmisartana é excretada no leite materno em humanos. Estudos em animais mostraram a presença de telmisartana no leite. A hidroclorotiazida (HCT) é excretada no leite humano e pode inibir a lactação (produção de leite).
Este medicamento não deve ser utilizado no primeiro trimestre de gravidez (de 1 a 3 meses).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Interações Medicamentosas:
A telmisartana pode aumentar o efeito de outros medicamentos que diminuem a pressão arterial.
Se você usa lítio (para tratamento de depressão ou outros problemas psiquiátricos), pode ocorrer aumento da concentração de lítio no sangue e aumento do potencial de toxicidade.
A administração concomitante de medicamentos anti-inflamatórios (ácido salicílico, diclofenaco potássico), sem hidratação adequada, pode aumentar o risco de lesão nos rins, e pode reduzir o efeito diurético da hidroclorotiazida. Medicações como: outros diuréticos, laxantes (como picossulfato de sódio, bisacodil), corticosteroides (como prednisona, hidrocortisona), anfotericina, penicilina G sódica, ácido salicílico e anti-inflamatórios (como diclofenaco potássico) podem aumentar o efeito da perda de potássio. Já outros diuréticos (por exemplo espironolactona), substitutos do sal contendo potássio, suplementação de potássio e outros medicamentos como a heparina sódica podem aumentar os níveis desta substância.
Uma série de substâncias podem interagir com a hidroclorotiazida, tais como: álcool, metformina, outros antidiabéticos orais e insulina, colestiramina e colestipol (interceptadores de sais biliares), glicosídeos digitálicos (por exemplo digoxina), aminas simpaticomiméticas (por exemplo noradrenalina), relaxantes musculares esqueléticos não-despolarizantes (utilizados para anestesia geral, como por exemplo tubocurarina), medicamentos que tratam gota (por exemplo: alopurinol), suplementos de cálcio, betabloqueadores (por exemplo, atenolol, propranolol), agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina, biperideno), amantadina, drogas citotóxicas (por exemplo, ciclofosfamida, metotrexato).
Caso você esteja desidratado devido ao uso de diuréticos (medicamentos como a hidroclorotiazida), o risco de insuficiência renal aguda é aumentado, principalmente durante o uso de contrastes iodados. Portanto, antes de usar produtos que contenham iodo, é necessário estar bem hidratado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz. O produto é sensível à umidade, por isso só deve ser retirado da embalagem na hora de tomá-lo.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
MICARDIS HCT 40 mg/12,5 mg e 80 mg/12,5 mg são comprimidos ovais, brancos e vermelhos, de duas camadas, possivelmente com manchas vermelhas na camada branca; face branca marcada com “H4” ou “H8”, respectivamente, e com logotipo da Boehringer Ingelheim.
MICARDIS HCT 80 mg/25 mg é um comprimido oval, branco e amarelo, de duas camadas, possivelmente com manchas amarelas na camada branca; face branca marcada com “H9” e com o logotipo da Boehringer Ingelheim.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
MICARDIS HCT deve ser administrado uma vez ao dia na dose prescrita pelo médico, com ou sem alimento.
O médico irá especificar a dose de MICARDIS HCT (40 mg/12,5 mg, 80 mg/12,5 mg ou 80 mg/25 mg) adequada para o seu tratamento, podendo aumentar gradativamente a dose de telmisartana antes de substituí-la por MICARDIS HCT ou fazer a troca direta da monoterapia pelo MICARDIS HCT.
MICARDIS HCT pode ser administrado caso sua pressão arterial não esteja adequadamente controlada com MICARDIS ou com hidroclorotiazida ou se sua pressão arterial já estava estabilizada com telmisartana e hidroclorotiazida administradas separadamente.
Quando o médico achar necessário, MICARDIS HCT pode ser administrado com outra droga anti-hipertensiva. Em pacientes com hipertensão grave, o tratamento com telmisartana em doses de até 160 mg como monoterapia e em associação com 12,5 a 25 mg de hidroclorotiazida, diariamente, foi bem tolerado e eficaz. O máximo efeito anti-hipertensivo é geralmente obtido após 4 a 8 semanas de tratamento.
Alterações do funcionamento dos rins: Não é necessário que seu médico ajuste a dose, mas recomenda-se monitoração periódica da função renal.
Alterações do funcionamento do fígado: se você tiver disfunção do fígado de leve a moderada, não deve exceder a dose de 40 mg/12,5 mg uma vez ao dia de MICARDIS HCT.
Idosos: não é necessário ajuste da dose.
Crianças e adolescentes: ainda não se estabeleceu a segurança e a eficácia de MICARDIS HCT em crianças e adolescentes de até 18 anos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
- O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual.
Não duplique a dose na próxima tomada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de cirurgião-dentista.
- QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Resumo das reações adversas:
Reações adversas | Frequência | |||||
Infecções e infestações | Sepse | (infecção generalizada, | Rara2 | |||
incluindo desfecho fatal – óbito)2 | ||||||
Bronquite | (inflamação | dos | Rara1 | |||
brônquios)1 | ||||||
Faringite | (inflamação | da | parte | Rara1 | ||
inferior da garganta)1 | ||||||
Sinusite | (inflamação | dos | seios | Rara1 | ||
nasais)1 | ||||||
Infecção | do trato | respiratório | Incomum2 | |||
superior2 | ||||||
Infecção do trato urinário2 | Incomum2 | |||||
Cistite | (infecção | urinária | Incomum2 | |||
localizada na bexiga)2 | ||||||
Sialadenite | (inflamação | da | Desconhecida3 | |||
glândula salivar)3 |
Neoplasias benignas, malignas e | Carcinoma basocelular3 | Desconhecida3 | |||||||
não especificadas (incluindo cistos | |||||||||
e pólipos) | |||||||||
Carcinoma | de | células | escamosas | Desconhecida3 | |||||
do lábio3 | |||||||||
Carcinoma | de | células | escamosas | Desconhecida3 | |||||
da pele3 | |||||||||
Distúrbios do sangue e do sistema | Anemia2 | Incomum2 | |||||||
linfático: | |||||||||
Trombocitopenia | (diminuição | do | Rara2,3 | ||||||
número de plaquetas no sangue)2,3 | |||||||||
Púrpura | trombocitopênica | Desconhecida3 | |||||||
(diminuição | do | número | de | ||||||
plaquetas no sangue com púrpura, | |||||||||
que são manchas vermelhas na | |||||||||
pele)3 | |||||||||
Eosinofilia (aumento do número de | Rara2 | ||||||||
eosinófilos no sangue)2 | |||||||||
Anemia aplástica | (diminuição | de | Desconhecida3 | ||||||
todos os tipos de células do | |||||||||
sangue)3 | |||||||||
Anemia | hemolítica | (quebra | Desconhecida3 | ||||||
anormal de hemácias nos vasos | |||||||||
sanguíneos)3 | |||||||||
Insuficiência | da | medula óssea | Desconhecida3 | ||||||
(órgão que produz as células do | |||||||||
sangue)3 | |||||||||
Leucopenia (redução no número de | Desconhecida3 | ||||||||
leucócitos, que são células de | |||||||||
defesa do sangue)3 | |||||||||
Agranulocitose | (diminuição | dos | Desconhecida3 | ||||||
leucócitos | granulócitos | – | |||||||
neutrófilos, basófilos e eosinófilos | |||||||||
– tipos de células brancas do | |||||||||
sangue)3 | |||||||||
Neutropenia | (diminuição | do | Desconhecida3 | ||||||
número de neutrófilos – células | |||||||||
brancas do | sangue responsáveis | ||||||||
pela defesa contra infecções)3 | |||||||||
Distúrbios do sistema imunológico | Reações | anafiláticas | (reação | Rara2, desconhecida3 | |||||
alérgica grave)2,3 | |||||||||
Hipersensibilidade (alergia)2,3 | Rara2, Muito rara3 | ||||||||
Distúrbios do metabolismo e | Hipocalemia | (diminuição | do | Incomum1, Muito comum3 | |||||
nutrição | potássio no sangue) 1,3 | ||||||||
Hiponatremia | (diminuição | do | Rara1,2, Comum3 | ||||||
sódio no sangue)1,2,3 | |||||||||
Hiperuricemia (aumento do ácido | Rara1, Comum3 | ||||||||
úrico no sangue)1,3 | |||||||||
Hipercalemia (aumento do potássio | Incomum2 | ||||||||
no sangue)2 | |||||||||
Hipoglicemia | em | pacientes | Rara2 | ||||
diabéticos (diminuição da glicose | |||||||
no sangue) 2 | |||||||
Hipovolemia | (diminuição | do | Desconhecida3 | ||||
volume de sangue)3 | |||||||
Desequilíbrio | eletrolítico | Desconhecida3 | |||||
(alteração dos eletrólitos no sangue | |||||||
– sódio e potássio, por exemplo)3 | |||||||
Anorexia (perda do apetite)3 | Desconhecida3 | ||||||
Diminuição do apetite3 | Desconhecida3 | ||||||
Hiperglicemia (aumento da glicose | Desconhecida3 | ||||||
no sangue)3 | |||||||
Hiperlipidemia | (aumento | de | Muito comum3 | ||||
gordura no sangue)3 | |||||||
Hipomagnesemia (diminuição | do | Desconhecida3 | |||||
magnésio no sangue)3 | |||||||
Hipercalcemia (aumento de cálcio | Desconhecida3 | ||||||
no sangue)3 | |||||||
Alcalose | hipoclorêmica | Desconhecida3 | |||||
(deficiência ou perda extrema de | |||||||
cloreto)3 | |||||||
Controle inadequado da | diabetes | Desconhecida3 | |||||
mellitus3 | |||||||
Distúrbios psiquiátricos | Ansiedade1,2 | Incomum1, Rara2 | |||||
Depressão1,2,3 | Rara1,3, Incomum2 | ||||||
Inquietação3 | Desconhecida3 | ||||||
Insonia1,2 | Rara1, Incomum2 | ||||||
Distúrbios do sistema nervoso | Tontura1,3 | Comum1, Rara3 | |||||
Sincope (desmaio)1,2 | Incomum 1,2 | ||||||
Parestesia | Incomum1, Rara3 | ||||||
(dormência/formigamento) 1,3 | |||||||
Alterações do sono1,3 | Rara1,3 | ||||||
Cefaleia (dor de cabeça)3 | Rara3 | ||||||
Distúrbios da visão | Deficiência visual1,2,3 | Rara1,2,3 | |||||
Visão turva1 | Rara1 | ||||||
Glaucoma de | ângulo | fechado | Desconhecida3 | ||||
(alteração da pressão intraocular)3 | |||||||
Efusão coroidal (sangramento atrás | Desconhecida3 | ||||||
da retina)3 | |||||||
Xantopsia (alteração visual na qual | Desconhecida3 | ||||||
todos os objetos parecem ter a cor | |||||||
amarela)3 | |||||||
Miopia aguda3 | Desconhecida3 | ||||||
Distúrbios do ouvido e labirinto | Vertigem (tonturas rotatórias)1,2 | Incomum1,2 | |||||
Distúrbios cardíacos | Arritmia (alterações do ritmo do | Incomum1, Rara3 | |||||
coração)1,3 | |||||||
Taquicardia | (frequência | de | Incomum1, Rara2 | |||||
batimentos cardíacos aumentada)1,2 | ||||||||
Bradicardia | (diminuição | dos | Incomum2 | |||||
batimentos do coração)2 | ||||||||
Distúrbios vasculares | Hipotensão (queda da pressão)1,2 | Incomum1,2 | ||||||
Hipotensão | ortostática (queda | da | Incomum1,2, Comum3 | |||||
pressão ao se levantar)1,2,3 | ||||||||
Vasculite Necrosante 3 | Muito rara 3 | |||||||
Distúrbios respiratórios, torácicos | Dispneia (falta de ar)1,2 | Incomum 1,2 | ||||||
e mediastinais | Dificuldade respiratória (falta de ar | Muito rara1,3 | ||||||
severa)1,3 | ||||||||
Pneumonia | (inflamação | dos | Muito rara 1,3 | |||||
pulmões)1,3 | ||||||||
Edema | pulmonar | (aumento | de | Muito rara1,3 | ||||
líquidos nos pulmões)1,3 | ||||||||
Síndrome do desconforto | Muito rara3 | |||||||
respiratório agudo (doença na qual | ||||||||
os pulmões não conseguem | ||||||||
funcionar adequadamente, | ||||||||
impedindo que o corpo receba | ||||||||
oxigênio adequadamente, podendo | ||||||||
levar à morte) 3 | ||||||||
Distúrbios gastrintestinais | Diarreia1,2,3 | Incomum1,2, Comum3 | ||||||
Boca seca1,2 | Incomum1, Rara2 | |||||||
Flatulência (gases)1,2 | Incomum1,2 | |||||||
Dor abdominal1,2 | Rara1, Incomum2 | |||||||
Constipação (prisão de ventre)1,3 | Rara1,3 | |||||||
Dispepsia (dores no estômago)1,2 | Rara1, Incomum2 | |||||||
Vômito1,2,3 | Rara1, Incomum2, Comum3 | |||||||
Gastrite1 | Rara1 | |||||||
Desconforto abdominal2,3 | Rara2, Rara3 | |||||||
Pancreatite | (inflamação | no | Muito rara3 | |||||
pâncreas)3 | ||||||||
Náusea (enjoo)3 | Comum3 | |||||||
Distúrbios hepatobiliares | Função hepática anormal/ distúrbio | Rara1,2 | ||||||
do fígado (alterações da função do | ||||||||
fígado) 1,2 | ||||||||
Maioria dos casos de função hepática | ||||||||
anormal/distúrbio do fígado da experiência | ||||||||
pós-comercialização com telmisartana | ||||||||
ocorreu em pacientes no Japão, que são mais | ||||||||
propensos a apresentar estas reações | ||||||||
adversas. | ||||||||
Icterícia (cor amarelada da pele e | Rara3 | |||||||
no branco dos olhos causada por | ||||||||
problemas no fígado)3 | ||||||||
Colestase3 | Rara3 | |||||||
Distúrbios da pele e tecido | Angioedema | (inchaço do rosto, | Rara1,2 | |||||
subcutâneo | lábios, língua e garganta, com | |||||||
desfecho fatal – risco de morte)1,2 | ||||||||
Eritema | (manchas | vermelhas | na | Rara1,2 | ||||
pele)1,2 | ||||||||
Prurido (coceira)1,2 | Rara1, Incomum 2 | ||||||||||
Rash (manchas na pele)1,2,3 | Rara1, Incomum2, Comum 3 | ||||||||||
Hiperidrose (aumento do suor)1,2 | Rara1, Incomum 2 | ||||||||||
Urticaria (placas elevadas na pele | Rara1,2, Comum 3 | ||||||||||
com ou sem coceira)1,2,3 | |||||||||||
Eczema | (manchas | na | pele | Rara2 | |||||||
avermelhadas e/ou esbranquiçadas | |||||||||||
com descamação e coceira)2 | |||||||||||
Farmacodermia | (lesões | Rara2 | |||||||||
avermelhadas na pele causadas por | |||||||||||
alergia a medicamentos ou por | |||||||||||
toxicidade do medicamento)2 | |||||||||||
Erupção | cutânea tóxica (doença | Rara2 | |||||||||
grave com alterações na pele)2 | |||||||||||
Necrólise | epidérmica | tóxica | Muito rara3 | ||||||||
(lesões graves na pele com | |||||||||||
formação de bolhas e necrose)3 | |||||||||||
Síndrome semelhante ao lúpus3 | Muito rara3 | ||||||||||
Lúpus eritematoso cutâneo 3 | Muito rara3 | ||||||||||
Vasculite cutânea (inflamação dos | Desconhecida3 | ||||||||||
vasos sanguíneos da pele)3 | |||||||||||
Reação | de | fotossensibilidade | Rara3 | ||||||||
(sensibilidade à luz)3 | |||||||||||
Eritema | multiforme | (lesões | Desconhecida3 | ||||||||
avermelhadas na pele causadas por | |||||||||||
reação | alérgica | ou imunológica | |||||||||
geralmente | devido | a | |||||||||
medicamentos)3 | |||||||||||
Distúrbios musculoesqueléticos e | Dor nas costas1,2 | Incomum1,2 | |||||||||
do tecido conectivo | |||||||||||
Espasmos | musculares | (câimbras | Incomum1,2, Desconhecida 3 | ||||||||
nas | pernas, | contração | dos | ||||||||
músculos)1,2,3 | |||||||||||
Mialgia (dor muscular)1,2 | Incomum1,2 | ||||||||||
Artralgia (dores nas articulações)1,2 | Rara1,2 | ||||||||||
Dor nas extremidades (dor nas | Rara1,2 | ||||||||||
pernas)1,2 | |||||||||||
Artrose | (enrijecimento | das | Rara2 | ||||||||
articulações)2 | |||||||||||
Dor no tendão (sintomas similares | Rara2 | ||||||||||
à tendinite – inflamação nos | |||||||||||
tendões)2 | |||||||||||
Fraqueza3 | Desconhecida3 | ||||||||||
Lúpus | eritematoso | sistêmico | Rara1 | ||||||||
(doença reumatológica)1 | |||||||||||
Baseado | em | experiência | pós- | ||||||||
comercialização | |||||||||||
Distúrbios renais e urinários | Insuficiência renal (incluindo lesão | Incomum1,2, | Desconhecida | 3 | |||||||
renal aguda)1,2,3 | (insuficiência | renal), Incomum3 | |||||||||
(lesão renal aguda) | |||||||||||
9 |
Nefrite intersticial (inflamação nos | Desconhecida3 | |||||
rins)3 | ||||||
Disfunção renal3 | Desconhecida3 | |||||
Glicosúria (açúcar na urina) 3 | Rara 3 | |||||
Distúrbios do sistema reprodutivo | Disfunção erétil1,3 | Incomum1, Comum 3 | ||||
e das mamas | ||||||
Distúrbios gerais e condições do | Dor no peito1,2 | Incomum1,2 | ||||
local de administração | ||||||
Doença similar à gripe1,2 | Rara1,2 | |||||
Dor1 | Rara1 | |||||
Astenia | (fraqueza, | Incomum2,3 | ||||
cansaço/desânimo) 2,3 | ||||||
Pirexia (febre)3 | Desconhecida3 | |||||
Investigações | Aumento | do | ácido | úrico | no | Incomum1, Rara 2 |
sangue1,2 | ||||||
Aumento da creatinina no sangue1,2 | Rara1, Incomum 2 | |||||
Aumento | das | enzimas | hepáticas | Rara1,2 | ||
(do fígado)1,2 | ||||||
Aumento da creatina fosfoquinase | Rara1,2 | |||||
no sangue (enzima muscular)1,2 | ||||||
Diminuição da hemoglobina 1,2 | Rara1,2 | |||||
Aumento | nos | triglicérideos | no | Desconhecida3 | ||
sangue 3 |
- Reações adversas da combinação de dose fixa de telmisartana + hidroclorotiazida
- Reações adversas da telmisartana como monoterapia na indicação para hipertensão ou em pacientes com 50 anos ou mais com alto risco de eventos cardiovasculares
- Reações adversas da hidroclorotiazida como monoterapia
Reações comuns: ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reações incomuns: ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reações raras: ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reações muito raras: ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes.
Reações com frequências desconhecidas: não foi possível calcular a frequência com base nos dados disponíveis.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
- O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os principais sinais e sintomas de dose excessiva são queda da pressão, taquicardia ou bradicardia (aceleração ou diminuição dos batimentos do coração), desidratação devido ao excesso de diurese, além de enjoos e sonolência. O tratamento deve ser sintomático e de manutenção, dependendo de quando ocorreu a ingestão e da gravidade dos sintomas. Eletrólitos séricos e creatinina (exames de sangue) devem ser monitorados frequentemente. Se ocorrer queda de pressão, o paciente deve ser colocado deitado de costas e receber reposições de sal e líquido rapidamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS 1.0367.0134
Farm. Resp.: Helena M. O. S. Costa – CRF-SP nº 25.099
Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Av. das Nações Unidas nº 14171, Torre Marble 17º/18º andares
Vila Gertrudes – São Paulo – SP CEP 04794-000
CNPJ 60.831.658/0001-77
Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co KG
Ingelheim am Rhein – Alemanha
Ou
Rottendorf Pharma GmbH
Ennigerloh – Alemanha
Embalado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10
Ou
Rottendorf Pharma GmbH
Ennigerloh – Alemanha
SAC 0800 701 6633
Venda sob prescrição médica