UNIFENTAL®
(citrato de fentanila)
União Química Farmacêutica Nacional S/A
Solução injetável
78,5 mcg/mL
citrato de fentanila
Solução injetável
MEDICAMENTO SIMILAREQUIVALENTEAO MEDICAMENTODE REFERÊNCIA
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMAFARMACÊUTICAE APRESENTAÇÕES
Solução injetável 78,5 mcg/mL: embalagem contendo 25 ampolas de 5 mL; 50 ampolas de 2 mL em estojo esterilizado ou 25 ampolas de 10 mL.
USO EPIDURAL,INTRAVENOSO E INTRAMUSCULAR USO ADULTO E PEDIÁTRICO APARTIRDE 2 ANOS COMPOSIÇÃO
Cada mL contém:
citrato de fentanila ………………………………………………………………………………………………………..
78,5 mcg*
*Equivalente a 50 mcg de fentanila.
Veículos: cloreto de sódio e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
- PARAQUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? UNIFENTAL é indicado:
- para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou
quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação);
- para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional;
- para administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução e como componente de
manutenção em anestesia geral e regional;
- para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis;
- para administração epidural no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O citrato de fentanila é um analgésico opioide que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina).
A duração de ação comum do efeito analgésico é de a proximadamente 30 m inutos após dose única intravenosa (IV) de até 100 mcg. A profundidade da analgesia está relacionada à dose e pode ser a justada de acordo com o nível da dor do procedimento cirúrgico.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
UNIFENTAL é contraindicado em pacientes com intolerância a qualquer um de seus componentes ou a outros opioides.
- O QUE DEVO SABERANTES DE USARESTE MEDICAMENTO? Depressão respiratória
Assim como outros opioides potentes, a depressão respiratória está relacionada à dose e pode ser revertida pelo uso de um antagonista opioide específico; contudo, doses adicionais podem ser necessária s uma vez que a depressão respiratória pode ser mais duradoura que a ação do a ntagonista opioide. A a nalgesia profunda está acompanhada por depressão respiratória marcante, que pode persistir ou recorrer durante o período pós-operatório. Portanto, os pacientes sob efeito de UNIFENTAL devem receber acompanhamento médico adequado, devendo-se contar com equipamento para ressuscitação e antagonista opioide à disposição. A hiperventilação durante a anestesia pode alterar a resposta do paciente a o CO2 , a f etando, então, a respiração no pós-operatório.
No período pós-operatório, quando houver necessidade de analgésicos com atividade opioide, deve-se ter em mente a dose total de UNIFENTAL já administrada. Como o efeito depressor respiratório de UNIFENTAL pode se prolongar além da duração de seu efeito analgésico, as doses de analgésicos opioides devem ser reduzidas a ¼ ou ⅓ das habitualmente recomendadas.
Risco de uso concomitante de depressores do sistema nervoso central (SNC), especialmente benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados
O uso concomitante de UNIFENTAL e depressores do SNC, especialmente benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados em pacientes com respiração espontânea, pode aumentar o risco de seda ção profunda, depressão respiratória, coma e morte. Se for tomada a decisão de administrar UNI FENTAL concomitantemente com um depressor do SNC, especialmente um benzodiazepínico ou um medicamento relacionado, deve ser administrada a menor dose eficaz de ambos os medicamentos, durante o período mais curto de utilização concomitante. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto aos sinais e sintomas de depressão respiratória e sedação profunda.
Dependência de drogas e potencial para abuso
Tolerância, dependência física e dependência psicológica podem se desenvolver com a a dministração repetida de opioides. Os riscos aumentam em pacientes com histórico pessoal ou f amilia r de a buso de substâncias (incluindo abuso ou dependência de drogas ou álcool) ou doença mental (por exemplo, depressão grave). Portanto, é possível que uma dose maior de UNIFENTAL seja necessária para produzir o mesmo resultado.
Dependência física pode resultar em sintomas agudos de abstinência a pós descontinuação abrupta ou redução significativa na dosagem de opioides.
O uso abusivo de fentanila pode ocorrer de forma semelhante a outros agonistas opioides. O abuso ou uso indevido intencional de UNIFENTAL pode resultar em superdosagem e/ou morte. Mesmo pessoas sob risco aumentado de abuso de opiáceos podem ser adequadamente tratadas com UNIFENTAL.
Síndrome de abstinência neonatal
Caso mulheres utilizem opioides cronicamente durante a gravidez, há risco de seus bebês recém-nascidos apresentarem a síndrome de abstinência neonatal (vide “Gravidez”).
Rigidez muscular
UNIFENTAL pode causar rigidez muscular, comprometendo particularmente os músculos torácicos e, durante a indução da anestesia, pode também atingir os movimentos musculares esqueléticos de vários grupos nas extremidades, pescoço e globo ocular. Estes efeitos estão relacionados com a dose e a velocidade de injeção e a incidência pode ser evitada através das seguintes medidas: injeção I V lenta (geralmente suficiente para doses menores), uso de benzodiazepínicos na pré-medicação ou uso de relaxantes neuromusculares.
Podem ocorrer movimentos mioclônicos não epilépticos.
Uma vez instalada a rigidez muscular, a respiração, contudo, deverá ser assistida ou controlada. Deve-se ter em mente que o emprego dos agentes bloqueadores neuromusculares deve ser compatível com o estado cardiovascular do paciente.
UNIFENTAL pode também originar outros sinais e sintomas característicos dos a nalgésicos opioides, incluindo euforia, miose, bradicardia e broncoconstrição.
Doença cardíaca
Bradicardia e possivelmente parada cardíaca podem ocorrer se o paciente recebeu uma quantidade insuficiente de anticolinérgico ou quando UNIFENTAL é combinado com rela xantes m usculares não vagolíticos. A bradicardia pode ser tratada com atropina.
UNIFENTAL pode provocar bradicardia, que, embora seja revertida pela atropina, implica o seu uso com cautela em pacientes portadores de bradiarritmia.
Opioides podem induzir hipotensão, especialmente em pacientes hipovolêmicos; portanto, devem ser tomadas medidas apropriadas para manter a pressão arterial estável.
Condições especiais de administração
- uso de opioides injetáveis em bolus deve ser evitado em pacientes com comprometimento intracerebral. Em tais pacientes, a diminuição transitória na pressão arterial média tem sido esporadicamente acompanhada por uma redução de curta duração na pressão de perfusão cerebral.
UNIFENTAL deve ser administrado com cautela, particularmente em pacientes com maior risco de depressão respiratória como aqueles em estado de coma por trauma craniano ou tumor cerebral. Nestes pacientes, a redução transiente da pressão arterial média tem sido, ocasionalmente, acompanhada por uma redução breve na pressão de perfusão cerebral.
Pacientes em terapia crônica com opioides ou com história de abusos de opioides podem necessitar de doses maiores de UNIFENTAL.
A dose de UNIFENTAL deve ser reduzida em pacientes idosos e debilitados, de acordo com cada caso. UNIFENTAL é recomendado para o uso em anestesiologia, não devendo ser em pregado a não ser em centros cirúrgicos equipados com aparelhagem adequada e com antídotos indicados.
Opioides devem ser titulados com cuidado em pacientes que apresentarem qualquer uma das seguintes condições: doença pulmonar, capacidade respiratória reduzida, insuficiência hepática ou renal, hipotireoidismo não controlado e alcoolismo. Tais pacientes também necessitam de monitoramento pós-operatório prolongado.
UNIFENTAL deve ser usado com cautela nos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras patologias que diminuem a capacidade respiratória. Durante a anestesia, isso pode ser solucionado por meio de respiração assistida ou controlada.
Deve-se levar em consideração que a depressão respiratória provocada pelo UNIFENTAL pode ser m ais prolongada do que a duração do efeito do antagonista opioide empregado, devendo-se, portanto, manter cuidado médico adequado.
Quando aplicado na técnica de neuroleptoanalgesia, associado ao droperidol, e eventualmente complementado pelo protóxido de nitrogênio, curarizantes ou outros agentes, é desaconselhável a administração simultânea de outros neurolépticos ou analgésicos morfínicos. Quando utilizado no trabalho de parto com feto vivo, existe a possibilidade de atravessar a barreira placentária e ca usar depressão do centro respiratório do feto, razão pela qual seu uso deve ser feito com cautela, por anestesistas com experiência nessa técnica. Não se deve ultrapassar a dose recomendada a fim de evitar possível depressão respiratória e hipertonia muscular. Tem sido relatada a possibilidade de que o protóxido de nitrogênio provoque depressão cardiovascular quando administrado com altas doses de UNIFENTAL. Quando usado como suplemento da anestesia regional, o anestesista deve ter em mente que esse tipo de anestesia pode provocar depressão respiratória por bloqueio dos nervos intercostais, depressão essa que pode ser potencializada pelo UNIFENTAL utilizado em associação com tranquilizante como o droperidol. Qua ndo tal combinação é usada, há uma incidência maior de hipotensão que deve ser controlada com m edidas adequadas, incluindo, se necessário, o uso de agentes pressores que não sejam a adrenalina.
Interação com neurolépticos
Se UNIFENTAL for administrado com um neuroléptico, o médico deve estar familiarizado com as propriedades específicas de cada fármaco, particularmente a diferença na duração da a ção. Quando tal combinação for utilizada, existe uma maior incidência de hipotensão.
Os neurolépticos podem induzir o aparecimento de sintomas extrapiramidais que podem ser controlados por agentes antiparkinsonianos.
Síndrome serotoninérgica
Recomenda-se cautela quando UNIFENTAL for coadministrado com outros medicamentos que afetam os sistemas neurotransmissores serotoninérgicos.
O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica com potencial de ameaça à vida pode ocorrer com o uso concomitante de medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs), e com medicamentos que comprometem o metabolismo da serotonina [incluindo inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)]. Isso pode ocorrer com a dose recomendada.
- síndrome serotoninérgica pode incluir mudanças no estado mental (por exemplo, agitação, alucinações, coma), instabilidade autonômica (por exemplo, taquicardia, pressão arterial instável, hipertermia), anormalidades neuromusculares (por exemplo, hiper-reflexia, falta de coordenação, rigidez), e/ou sintomas gastrintestinais (por exemplo, náusea, vômito, diarreia).
Seu médico deverá considerar uma rápida interrupção de UNIFENTAL se houver suspeita de síndrome serotoninérgica.
Hiperalgesia induzida por opioide
Hiperalgesia induzida por opioide (HIO) é uma resposta paradoxal a um opioide, particularmente com altas doses ou com uso crônico, na qual há aumento na percepção da dor a pesar de exposição estável ou crescente ao opioide.
Difere da tolerância, na qual são necessárias doses mais altas de opioide para obter o mesmo efeito analgésico ou tratar a dor recorrente. A HIO pode se manifestar como níveis aumentados de dor, dor mais generalizada (isto é, menos localizada) ou dor a estímulos comuns (isto é, não dolorosos) (a lodinia) sem evidência de progressão da doença. Quando houver suspeita de HIO, a dose de opioide deve ser diminuída ou reduzida gradativamente, se possível.
Não altere a dose de nenhum medicamento para alívio de dor por conta própria. Seu médico pode decidir por modificar a dose ou o tratamento.
Este medicamento pode causar doping.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os pacientes só poderão dirigir e operar máquinas se um tempo suficiente tiver transcorrido após a administração de UNIFENTAL (pelo menos 24 horas).
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez
Não existem dados adequados para o uso de UNIFENTAL em mulheres grávidas. O citra to de f entanila pode cruzar a placenta no início da gravidez. Os estudos em animais têm demonstrado alguma toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido.
O uso crônico de um opioide durante a gravidez pode causar dependência à droga no neonato, levando à síndrome de abstinência neonatal.
A administração IV ou IM durante o parto (incluindo cesárea) não é recomendada, pois o citrato de fentanila atravessa a placenta e pode suprimir a respiração espontânea no período neonatal. Se UNIFENTAL for administrado, deve-se ter imediatamente disponível um equipamento de ventila ção assistida para a mãe e para a criança, se necessário. Um antagonista opioide deve estar sempre disponível para a criança.
Amamentação
O citrato de fentanila é excretado no leite materno. Portanto, não é recomendável o uso do leite materno por um período de 24 horas após a administração de UNIFENTAL. O risco/benefício da amamentação após a administração de UNIFENTAL deve ser considerado.
Fertilidade
Não existem dados clínicos disponíveis sobre os efeitos de fentanila sobre a fertilidade de homens e mulheres. Em estudos em animais, alguns testes em ratos demonstraram redução da fertilidade em f êmeas nas doses tóxicas maternas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
A dose inicial de UNIFENTAL deve ser reduzida em pacientes idosos e debilitados, de acordo com cada caso.
Ainda não se estabeleceu a segurança de UNIFENTAL em criança abaixo de 2 anos de idade.
UNIFENTAL deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou renal.
Interações medicamentosas
Efeito dos outros medicamentos sobre UNIFENTAL
Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC)
O emprego concomitante de UNIFENTAL com outros depressores do sistema nervoso central (por exemplo: barbitúricos, benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados, neurolépticos, outros opioides ou agentes anestésicos gerais e bebidas alcoólicas) proporcionará efeitos aditivos ou potencializadores. Quando os pacientes receberem esses depressores do SNC, a dose de UNIFENTAL necessária pode ser menor do que a usual. O uso concomitante com UNIFENTAL em pacientes com respiração espontânea pode aumentar o risco de depressão respiratória, sedação profunda, coma e m orte (ver item ”4 . O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Inibidores do citocromo P450 3A4 (CYP3A4)
A fentanila, um fármaco de alta depuração, é rápida e extensivamente metabolizada principalmente pelo CYP3A4. Quando UNIFENTAL é usado, a utilização concomitante de um inibidor da CYP3A4 pode resultar em uma diminuição da depuração de fentanila. Com a a dministração de uma dose única de UNIFENTAL, pode-se prolongar o período de risco para depressão respiratória, o que pode exigir cuidados especiais do paciente e observação mais prolongada. Com a administração de doses múltiplas de UNIFENTAL, o risco de depressão respiratória aguda e/ou retardada pode estar aumentado, podendo ser necessária uma redução da dose de UNIFENTAL para evitar o acúmulo de fentanila. O ritonavir ora l (um inibidor potente da CYP3A4) reduziu em dois terços a depuração de uma dose única da fentanila por via intravenosa, embora as concentrações plasmáticas máximas de fentanila não fossem afetadas. Contudo, o itraconazol (outro inibidor potente da CYP3A4) 200 mg/dia, administrado por via oral durante 4 dias, não apresentou efeito significativo na farmacocinética de dose única da f entanila por via intravenosa. A administração concomitante de outros inibidores potentes ou menos potentes da CYP3A4, tais como voriconazol ou fluconazol, e UNIFENTAL pode também resultar em uma exposição a umentada e/ou prolongada da fentanila.
Inibidores da monoaminoxidade (IMAO)
Geralmente é recomendado descontinuar os IMAOs 2 semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico ou anestésico. No entanto, vários relatos descrevem o uso sem intercorrências de UNI FENTAL durante procedimentos cirúrgicos ou anestésicos em pacientes em uso de IMAOs.
Medicamentos serotoninérgicos
- coadministração de fentanila com um agente serotoninérgico, como um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS), um inibidor da recaptação da serotonina e norepinefrina (I RSN) ou um inibidor da monoaminoxidase (IMAO), pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica, uma condição com potencial de ameaça à vida.
Efeito do UNIFENTAL sobre outros medicamentos
Após a administração do UNIFENTAL, a dose dos outros medicamentos depressores do SNC deve ser reduzida. Isto é particularmente importante após uma cirurgia, pois a analgesia profunda é a companhada por uma depressão respiratória acentuada, que pode persistir ou reaparecer no pós-operatório. A administração de um depressor do SNC, tal como os benzodiazepínicos ou medicamentos relacionados, durante esse período, pode aumentar desproporcionalmente o risco de depressão respiratória (ver item “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”)
A depuração plasmática total e o volume de distribuição do etomidato são reduzidos por um fator de 2 a 3 sem alteração da meia-vida quando administrado com fentanila.
- administração simultânea do citrato de fentalina e midazolam intravenoso resulta em aumento da m eia-vida plasmática terminal e redução da depuração plasmática do midazolam. Quando esses m edicamentos são administrados concomitantemente ao UNIFENTAL, pode ser necessário reduzir a sua dose.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
- ONDE,COMO E PORQUANTO TEMPO POSSO GUARDARESTE MEDICAMENTO? Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). A solução injetável não deve ser misturada com outros produtos.
Se desejado, UNIFENTAL pode ser misturado ao cloreto de sódio ou glicose para infusões intravenosas. Tais diluições são compatíveis com material plástico para infusão. Elas devem ser usadas dentro de 24 horas após a preparação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: solução, incolor isenta de partículas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Retirar o envoltório intermediário apenas no momento da administração.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
UNIFENTAL pode ser administrado por via epidural, intramuscular ou intravenosa, dependendo da indicação. A solução injetável não deve ser misturada com outros produtos. Se desejado, UNI FENTAL pode ser misturado ao cloreto de sódio ou glicose para infusões intravenosas. Tais diluições são compatíveis com material plástico para infusão. Elas devem ser usadas dentro de 24 horas após a preparação.
Dosagem
50 mcg = 0,05 mg = 1 mL
A dose deve ser individualizada.
Alguns dos fatores que devem ser considerados na determinação adequada da posologia devem incluir a idade, peso corporal, estado físico, condição patológica concomitante, uso de outros f ármacos, tipo de anestesia a ser utilizada e o procedimento cirúrgico envolvido.
1. Pré-medicação
50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administrados por via intramuscular 30 a 60 m inutos antes da cirurgia.
- Componente de anestesia geral Dose baixa
- mcg/kg (0,002 mg/kg) (0,04 mL/kg). UNIFENTAL em dose baixa é especialmente útil para procedimentos cirúrgicos com dor de baixa intensidade. Além da analgesia durante a cirurgia, UNIFENTAL pode também proporcionar alívio da dor no período pós-operatório imediato.
Manutenção
Raramente são necessárias doses adicionais de UNIFENTAL nestes procedimentos com dor de baixa intensidade.
Dose moderada
2 a 20 mcg/kg (0,002 a 0,02 mg/kg) (0,04 a 0,4 mL/kg). Quando a cirurgia é de maior duração e a intensidade da dor moderada, tornam-se necessárias doses mais altas. Com esta dose, a lém de a nalgesia adequada, se obtém uma abolição parcial do trauma cirúrgico. A depressão respiratória observada com estas doses torna necessária a utilização de respiração assistida ou controlada.
Manutenção
25 a 100 mcg/kg (0,025 a 0,1 mg) (0,5 a 2 mL) podem ser administrados por via intravenosa ou intramuscular quando movimentos ou alterações nos sinais vitais indiquem resposta ref lexa a o trauma cirúrgico ou superficialização da analgesia.
Dose elevada
20 a 50 mcg/kg (0,02 a 0,05 mg/kg) (0,4 a 1 mL/kg). Durante a cirurgia cardíaca e certos procedimentos ortopédicos e neurocirúrgicos em que a cirurgia é mais prolongada, e, na opinião do anestesista, a resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico pode prejudicar o estado geral do paciente, recomendando-se doses de 20 a 50 mcg (0,02 a 0,05 mg/kg) (0,4 a 1 mL/kg) com protóxido de nitrogênio e oxigênio. Ta is doses têm demonstrado atenuar a resposta endócrino-metabólica a o trauma cirúrgico, definida pelo aumento dos níveis circulantes de hormônio do crescimento, catecolaminas, hormônio antidiurético e prolactina.
Quando doses dentro desses limites são usadas durante a cirurgia, é necessária ventilação pós-operatória em virtude de depressão respiratória prolongada.
O principal objetivo dessa técnica será produzir “anestesia livre do trauma cirúrgico”.
Manutenção
As doses de manutenção podem variar de um mínimo de 25 mcg (0,025 mg) (0,5 mL) até metade da dose utilizada inicialmente, dependendo das alterações dos sinais vitais que indiquem trauma cirúrgico e superficialização da analgesia. Porém, a dose de manutenção deverá ser individualizada, principalmente se o tempo estimado para o término da cirurgia é curto.
3. Como anestésico geral
Quando a atenuação da resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico é especialmente im portante, doses de 50 a 100 mcg/kg (0,05 a 0,1 mg/kg) (1 a 2 mL/kg) podem ser administradas com oxigênio e um relaxante muscular. Esta técnica tem demonstrado proporcionar anestesia sem o uso de agentes anestésicos
adicionais. Tal técnica tem sido utilizada para cirurgia cardíaca a céu aberto e outras cirurgia s de longa duração em pacientes nos quais está indicada uma proteção do m iocárdio a o excesso de consumo de oxigênio. Esta técnica está indicada também para certas cirurgias neurológicas e ortopédicas difíceis. Com certas doses, tornam-se necessários ventilação pós-operatória, bem como pessoal e equipamentos adequados para seu controle.
- Anestesia regional Administração epidural
1,5 mcg/kg podem ser administrados por esta via. Quando se necessita de uma complementação da anestesia regional, doses de 50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administradas por via I M ou intravenosa lenta.
- No pós-operatório (sala de recuperação)
50 a 100 mcg (0,05 a 0,1 mg) (1 a 2 mL) podem ser administrados para o controle da dor, por via intramuscular. A dose pode ser repetida após 1 a 2 horas, se necessário. Quando se opta pela via epidural, deve-se administrar 100 mcg (0,1 mg ou 2 mL). Essa quantidade de 2 mL deve ser diluída em 8 m L de solução salina a 0,9%, resultando em uma concentração final de 10 mcg/mL. Doses adicionais podem ser aplicadas se houver evidências de diminuição do grau de analgesia.
Populações especiais
Pacientes pediátricos
Para indução e manutenção em crianças de 2 a 12 anos de idade, recomenda-se uma dose reduzida de 20 a 30 mcg (0,02 a 0,03 mg) (0,4 a 0,6 mL) a cada 10 a 12 kg de peso corporal.
Pacientes idosos e debilitados
Assim como com o uso de outros opioides, a dose inicial deve ser reduzida em pacientes idosos (> 65 anos de idade) e em pacientes debilitados. Deve-se levar em consideração o efeito da dose inicial para a determinação de doses suplementares.
Pacientes obesos
Em pacientes obesos, há um risco de superdose se a dose for calculada com base no peso corporal. A dose em pacientes obesos deve ser calculada com base na massa magra estimada ao invés de somente no peso corporal.
Insuficiência renal
Deve-se considerar uma redução na dose de UNIFENTAL em pacientes com insuficiência renal e estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas de toxicidade de fentanila.
Modo de usar
Use luvas ao abrir a ampola.
Mantenha a ampola entre o polegar e o indicador, deixando livre a ponta da ampola.
Com a outra mão, segure a ponta da ampola colocando o indicador contra o pescoço da ampola, e o polegar na parte indicada pelo anel colorido de quebra.
Mantendo o polegar na ponta, quebre rapidamente a ponta da ampola enquanto segura firmemente a outra parte da ampola na mão.
Exposição acidental da pele deve ser tratada pela lavagem da á rea a fetada com á gua. Evite o uso de sabonete, álcool e outros materiais de limpeza que possam causar abrasões químicas ou físicas à pele.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Retirar o envoltório intermediário apenas no momento da administração.
7. O QUE DEVO FAZERQUANDO EUME ESQUECERDE USARESTE MEDICAMENTO?
Os pacientes não se auto administram UNIFENTAL. Este é um medicamento injetável administrado sob a orientação e supervisão médica.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
- QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Eventos adversos ocorrem principalmente durante a cirurgia e são manejados pelo médico.
Alguns eventos adversos podem ocorrer logo após a cirurgia, e neste caso o paciente permanecerá sob supervisão médica após a cirurgia.
As frequências das reações adversas são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:
– reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); – reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
– reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); – reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
– reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Dados de estudos clínicos
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- distúrbios gastrintestinais: náusea, vômitos.
- distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: rigidez muscular (que também pode envolver os
músculos torácicos).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- distúrbios do sistema nervoso: sedação, tontura, discinesia (diminuição ou extinção dos m ovimentos voluntários).
- distúrbios oculares: distúrbios visuais.
- distúrbios cardíacos: bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), arritmia (batimento cardíaco irregular).
- distúrbios vasculares: hipotensão, hipertensão, dor na veia.
- distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: apneia (parada temporária da respiração), broncoespasmo, laringoespasmo.
- distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: dermatite alérgica.
- lesão, envenenamento e complicações do procedimento: confusão pós-operatória, complicação neurológica anestésica.
Reações adversas ocorridas em < 1% dos pacientes tratados com citrato de fentanila em estudos clínicos:
- distúrbios psiquiátricos: humor eufórico.
- distúrbios do sistema nervoso: cefaleia.
- distúrbios vasculares: flutuação da pressão arterial, flebite (inflamação nas veias).
- – distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: soluços, hiperventilação.
- distúrbios gerais e condições no local da administração: calafrios, hipotermia.
- lesão, envenenamento e complicações do procedimento: agitação pós-operatória, complicação do
procedimento, complicação das vias aéreas da anestesia.
Dados pós-comercialização
As reações adversas a medicamentos identificadas pela primeira vez durante a experiência pós-comercialização com o citrato de fentanila estão listadas a seguir. As frequências foram estimadas das taxas de relato espontâneo.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade (como choque anafilático, reação anafilá tica, urticária).
- distúrbios do sistema nervoso: convulsões, perda da consciência, mioclonia (contrações repentinas, incontroláveis e involuntárias de um músculo).
- distúrbios cardíacos: parada cardíaca.
- distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: depressão respiratória.
- distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: prurido (coceira).
Quando um neuroléptico (antipsicótico) é utilizado com citrato de fentanila, as seguintes reações adversas podem ser observadas: febre e/ou tremor, agitação, episódios de alucinação pós-operatórios e sintomas extrapiramidais.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
- O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais e sintomas
As manifestações de superdose do citrato de fentalina são uma extensão de sua ação farmacológica. Pode ocorrer depressão respiratória, que pode variar de bradipneia a apneia.
Tratamento
Se ocorrer hipoventilação ou apneia, deve ser administrado oxigênio e a respiração deve ser a ssistida ou controlada, de acordo com o caso. Um antagonista opioide específico deve ser adequadamente usado para controlar a depressão respiratória. Esta medida não exclui o uso de outras medidas imediatas de controle. A depressão respiratória provocada pelo UNIFENTAL pode ser mais prolongada do que a duração do ef eito antagonista opioide empregado. Doses adicionais posteriores podem ser, portanto, necessárias. Deve ser mantida uma via aérea livre, se necessário por meio de cânula intratraqueal. Se houver a ssociação de depressão respiratória com rigidez muscular pode ser necessário o uso de um bloqueador neuromuscular para facilitar a respiração controlada ou assistida. O paciente deve ser observado cuidadosamente. A temperatura corporal e a reposição de líquidos devem ser mantidas de forma adequada. Se a hipotensão é acentuada e persistente deve ser levada em conta a possibilidade de hipovolemia que deve ser corrigida com a administração parenteral de soluções adequadas. Deve estar disponível um antagonista específico, como o cloridrato de naloxona, para controle da depressão respiratória. Enfim, devem ser tomadas todas a s medidas gerais que se façam necessárias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
VENDASOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO:PODE CAUSAR DEPENDÊNCIAFÍSICAOU PSÍQUICA
USO RESTRITO AHOSPITAIS
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Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-095
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
Fabricado na unidade fabril:
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550
Bairro Aeroporto
Pouso Alegre – MG – CEP: 37560-100
CNPJ 60.665.981/0005-41
Indústria Brasileira
Ou
Apresentações de 5mL e 10mL
Registrado por:
UNIÃO QUÍMICAFARMACÊUTICANACIONALS/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-095
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
Fabricado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda.
Taboão da Serra – SP
Indústria Brasileira
Ou
Apresentações de 2 mL e 5 mL
Registrado por:
UNIÃO QUÍMICAFARMACÊUTICANACIONALS/A Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-095
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
Fabricado na unidade fabril:
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550
Bairro Aeroporto
Pouso Alegre – MG – CEP: 37560-100
CNPJ 60.665.981/0005-41
Indústria Brasileira
Embalado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda.
Taboão da Serra – SP
Indústria Brasileira
SAC 0800 0111559
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 23/04/2021.