Remédio Brasil Sem categoria Phesgo® Solução Injetável para Administração Subcutânea 600 mg + 600 mg (Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.)

Phesgo® Solução Injetável para Administração Subcutânea 600 mg + 600 mg (Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.)

Phesgo®

(pertuzumabe + trastuzumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Solução injetável para administração subcutânea

600 mg + 600 mg /10 ml

Phesgo®                                                                                                                                                                                    Roche

pertuzumabe + trastuzumabe

APRESENTAÇÕES

Phesgo® 600 mg + 600 mg / 10 ml: solução injetável para administração subcutânea

Cada embalagem contém 1 (um) frasco-ampola de dose fixa com 600 mg de pertuzumabe e 600 mg de trastuzumabe em 10 ml de solução injetável (não reconstituir ou diluir).

Phesgo® 1200 mg + 600 mg / 15 ml: solução injetável para administração subcutânea

Cada embalagem contém 1 (um) frasco-ampola de dose fixa com 1200 mg de pertuzumabe e 600 mg de trastuzumabe em 15 ml de solução injetável (não reconstituir ou diluir).

VIA SUBCUTÂNEA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Phesgo® 600 mg + 600 mg / 10 ml:

Princípio ativo: cada frasco-ampola de uso único com 10 ml contém 600 mg de pertuzumabe e 600 mg de trastuzumabe.

Phesgo® 1200 mg + 600 mg / 15 ml:

Princípio ativo: cada frasco-ampola de uso único com 15 ml contém 1200 mg de pertuzumabe e 600 mg de trastuzumabe.

Excipientes: hialuronidase humana recombinante (rHuPH20)*, histidina, cloridrato de histidina monoidratado, trealose di-hidratada, sacarose, polissorbato, levometionina e água para injetáveis.

  • Hialuronidase humana recombinante (rHuPH20) é uma enzima usada para aumentar a dispersão e absorção do medicamento quando administrado por via subcutânea.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Phesgo®.

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso você não esteja seguro(a) a respeito de determinado item, por favor, informe ao(à) seu(sua) médico(a).

  1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Câncer de Mama Inicial

Phesgo® está indicado, em combinação com quimioterapia*, para:

Tratamento neoadjuvante de pacientes com câncer de mama HER2-positivo localmente avançado, inflamatório ou em estágio inicial com elevado risco de recorrência (tanto para > 2 cm de diâmetro quanto para linfonodo positivo) como parte de um esquema terapêutico completo para o câncer de mama inicial

Tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama HER2-positivo em estágio inicial com elevado risco de recorrência.

*(Vide item 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Câncer de Mama Metastático

Phesgo® está indicado, em combinação com docetaxel, para pacientes com câncer de mama HER2-positivo metastático ou localmente recorrente não operável, que não tenham recebido tratamento anterior com medicamentos anti-HER2 ou quimioterapia para doença metastática.

  • COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Phesgo® contém pertuzumabe e trastuzumabe, que são anticorpos monoclonais recombinantes humanizados direcionados contra a proteína HER2 da célula de câncer, e fazem com que ela pare de se multiplicar e se autodestrua. Além disso, pertuzumabe e trastuzumabe agem na toxicidade celular por meio de determinados anticorpos do

organismo. Pertuzumabe é capaz de inibir sozinho a multiplicação de células tumorais humanas, no entanto, a associação com trastuzumabe aumenta bastante essa propriedade.

A hialuronidase presente na formulação de Phesgo® aumenta a permeabilidade do tecido subcutâneo ao despolimerizar o hialuronano. Nas doses administradas, a hialuronidase atua localmente e de modo transitório.

  • QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Phesgo® é contraindicado a pacientes com alergia conhecida a pertuzumabe, trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

  • O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Cardiomiopatia:

Phesgo® pode causar hipertensão, arritmias, disfunção cardíaca do ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca incapacitante, cardiomiopatia e morte cardíaca. Phesgo® pode causar diminuição assintomática da FEVE (fração de ejeção ventricular esquerda), ou seja, pode diminuir a capacidade que o coração tem de bombear sangue para o organismo.

Uma maior incidência de diminuição da FEVE foi observada em pacientes tratados com pertuzumabe intravenoso, trastuzumabe intravenoso e docetaxel. Um aumento de 4 a 6 vezes na incidência de disfunção miocárdica sintomática foi relatado em pacientes que receberam trastuzumabe, com a incidência absoluta mais alta ocorrendo quando o trastuzumabe foi administrado com uma antraciclina.

Os pacientes que recebem antraciclina após a descontinuação de Phesgo® também podem estar em maior risco de desenvolver disfunção cardíaca.

Antes do início da administração de Phesgo® seu(sua) médico(a) precisará realizar uma avaliação cardíaca rigorosa e durante o tratamento solicitará a avaliação da fração de ejeção do ventrículo esquerdo em intervalos regulares para verificar se você pode receber Phesgo®. Após a conclusão da administração de Phesgo®, o monitoramento de cardiomiopatia e avaliação das medições da FEVE continuará a ser realizado.

Eventos pulmonares:

Phesgo® pode causar toxicidade pulmonar grave e fatal. Essas reações adversas foram relatadas com trastuzumabe intravenoso. A toxicidade pulmonar inclui dispneia (dificuldade em respirar), pneumonite intersticial (doença pulmonar caracterizada por um declínio progressivo na função pulmonar), infiltrados pulmonares (infiltração no tecido pulmonar), derrames pleurais (acúmulo anormal de líquido no espaço pleural), edema pulmonar não cardiogênico (caracterizado pela insuficiência respiratória de causa não cardíaca), insuficiência pulmonar (incapacidade do pulmão em realizar as trocas gasosas, não oxigenando adequadamente o sangue) e hipóxia (baixa concentração de oxigênio no sangue), síndrome da angústia respiratória aguda (acúmulo anormal de fluídos nos alvéolos pulmonares, diminuindo a capacidade do pulmão de oxigenar o sangue) e fibrose pulmonar (caracterizada pela formação cicatrizes no tecido pulmonar que prejudica a elasticidade e, consequentemente, a troca gasosa). Os pacientes com doença pulmonar intrínseca sintomática ou com envolvimento tumoral extenso dos pulmões resultando em dispneia em repouso parecem apresentar toxicidade mais grave.

Eventos pulmonares graves foram relatados com o uso de trastuzumabe no cenário pós-comercialização. Esses eventos foram ocasionalmente fatais. Além disso, foram relatados casos de doença pulmonar intersticial, incluindo infiltrados pulmonares (infiltração no tecido pulmonar), síndrome da angústia respiratória aguda (acúmulo anormal de fluídos nos alvéolos pulmonares, diminuindo a capacidade do pulmão de oxigenar o sangue), pneumonia, pneumonite, derrame pleural (acúmulo anormal de líquido no espaço pleural), dificuldade respiratória, edema pulmonar agudo e insuficiência respiratória. Os fatores de risco associados à doença pulmonar intersticial incluem terapia anterior ou concomitante com outras terapias antineoplásicas conhecidas por estarem associadas a ela, como taxanos, gencitabina, vinorelbina e radioterapia. Esses eventos podem ocorrer como parte de uma reação relacionada à infusão ou com início tardio. Pacientes que apresentam dispneia (dificuldade em respirar) em repouso devido a complicações de malignidade avançada e comorbidades podem ter risco aumentado de eventos pulmonares. Portanto, esses pacientes não devem ser tratados com Phesgo®. Deve-se ter cuidado com a pneumonite, especialmente em pacientes tratados concomitantemente com taxanos.

Níveis baixos de glóbulos brancos e febre (neutropenia febril):

Quando o Phesgo® é administrado com quimioterapia, o número de glóbulos brancos pode diminuir e pode ocorrer febre. Se você tiver inflamação do trato digestivo (por exemplo, mucosite ou diarreia), pode ser mais provável que desenvolva este efeito colateral. Se a febre persistir por vários dias, isso pode ser um sinal de piora do seu estado e você deve entrar em contato com o seu médico.

Reações relacionadas à administração:

Phesgo® foi associado a reações relacionadas com a injeção. As reações relacionadas à injeção foram definidas como qualquer reação sistêmica com sintomas como febre, calafrios, cefaleia, provavelmente devido à liberação de citocinas que ocorre 24 horas após a administração de Phesgo®.

Embora não tenham sido observados resultados fatais resultantes de reações relacionadas com a injeção com Phesgo®, deve ter-se cuidado, uma vez que reações fatais relacionadas com a infusão foram associadas a pertuzumabe intravenoso em combinação com trastuzumabe intravenoso e quimioterapia.

Reações de hipersensibilidade/ anafilaxia:

Os pacientes devem ser observados de perto quanto a reações de hipersensibilidade. Foram observadas reações de hipersensibilidade graves, incluindo anafilaxia e acontecimentos fatais, com pertuzumabe em combinação com trastuzumabe e quimioterapia. A maioria das reações anafiláticas ocorreram nos primeiros 6 – 8 ciclos de tratamento, quando pertuzumabe e trastuzumabe foram administrados em combinação com quimioterapia.

Os medicamentos para tratar essas reações, bem como o equipamento de emergência, devem estar disponíveis para uso imediato. O profissional de saúde irá interromper definitivamente a administração de Phesgo® em caso de reações de hipersensibilidade graves (por exemplo, anafilaxia), broncoespasmo ou síndrome da dificuldade respiratória aguda (vide item “6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”, subitem “Modificações de dose”).

Diarreia:

O tratamento com Phesgo® pode causar diarreia grave. Pacientes com mais de 65 anos de idade têm maior risco de diarreia em comparação com pacientes com menos de 65 anos. Se tiver diarreia grave durante o tratamento, o seu médico pode receitar-lhe medicamentos para controlar a diarreia. O seu médico também pode interromper o tratamento com Phesgo® até que a diarreia esteja controlada.

Fertilidade:

Pertuzumabe: não foram realizados estudos específicos de fertilidade em animais para avaliar o efeito do pertuzumabe. Não foram observados efeitos adversos nos órgãos reprodutores masculinos e femininos em estudos de toxicidade de dose repetida de pertuzumabe com duração até seis meses em macacos cynomolgus.

Trastuzumabe: os estudos de reprodução realizados em macacos cynomolgus com trastuzumabe não revelaram evidência de diminuição da fertilidade nas fêmeas de macacos cynomolgus.

Uso durante a gravidez e lactação:

Phesgo® pode causar danos fetais quando administrado a uma mulher grávida.

Os estudos em animais demonstraram que o uso de pertuzumabe e trastuzumabe provocou oligoidrâmnio (diminuição do líquido dentro do útero durante a fase de formação dos órgãos) em macacas prenhas, acompanhado de hipoplasia pulmonar, anormalidades esqueléticas, atraso no desenvolvimento dos rins do feto e até óbito do embrião ou feto. Dessa forma, com base nesses estudos realizados em animais e no mecanismo de ação, é considerado que Phesgo® tenha potencial de causar dano ao feto quando administrado em mulheres grávidas.

O status de gravidez deve ser verificado antes do início do tratamento, uma vez que a exposição ao Phesgo® durante a gravidez ou nos 7 meses anteriores à concepção pode resultar em danos fetais.

Contracepção

Mulheres com potencial reprodutivo são aconselhadas a utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento e por 7 meses após a última dose de Phesgo®.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Phesgo® deve ser evitado durante a gravidez e a lactação.

Antes de iniciar o tratamento com Phesgo®, seu (sua) médico(a) solicitará exames para verificar ocorrência de gravidez. Se você engravidar durante o uso de Phesgo®, informe imediatamente ao (à) seu(sua) médico(a), pois um acompanhamento médico cuidadoso deve ser realizado quanto à ocorrência de oligoidrâmnio (pouco líquido amniótico).

Amamentação

Não há informações sobre a presença de pertuzumabe, trastuzumabe ou hialuronidase no leite humano, os efeitos na criança amamentada ou os efeitos na produção de leite. Os anticorpos humanos em geral passam para o leite materno. Como Phesgo® é um anticorpo, existe a possibilidade de que ele passe para o leite materno, e não se sabe quais são os riscos para a criança amamentada com esse leite. Por isso, é preciso optar entre manter o aleitamento ou receber o medicamento. Informe ao(à) seu(sua) médico(a) se estiver amamentando.

Uso em crianças:

A segurança e a eficácia de Phesgo® em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Uso em idosos:

Os estudos clínicos de Phesgo® não incluíam números suficientes de pacientes com 65 anos ou mais para determinar se eles respondiam de maneira diferente dos pacientes mais jovens.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:

Phesgo® possui influência mínima na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Reações relacionadas à injeção e tontura podem ocorrer durante o tratamento com Phesgo®.

Interações medicamentosas:

Os pacientes que recebem antraciclina após interromperem a administração de Phesgo® podem estar em maior risco de desenvolver disfunção cardíaca devido ao longo período de eliminação (washout) de Phesgo®. Se possível, evite o uso de terapia à base de antraciclina por até 7 meses após a interrupção da administração de Phesgo®. Caso sejam utilizadas antraciclinas, sua função cardíaca será monitorada.

Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com Phesgo® em humanos. Não foram observadas interações clinicamente significativas entre pertuzumabe, trastuzumabe e medicamentos concomitantes usados nos estudos clínicos.

Até o momento, não há informações de que Phesgo® possa causar doping.

Em caso de dúvidas, consulte o(a) seu(sua) médico(a).

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

  • ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Phesgo® em frasco-ampola deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC) e dentro de sua embalagem original para proteger da luz. NÃO CONGELE. NÃO AGITE.

O profissional da saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A injeção de Phesgo® é uma solução estéril, sem conservantes, límpida a opalescente, incolor a levemente acastanhada, fornecida em frascos-ampola de dose única para administração subcutânea.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte no lixo doméstico deve ser evitado. Quaisquer medicamentos não utilizados ou resíduos devem ser eliminados de acordo com os requerimentos locais.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

  • COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Phesgo®  deve ser utilizado por injeção via subcutânea. Phesgo®  é destinado apenas à utilização subcutânea na coxa.

Não administrar por via intravenosa.

Phesgo® apresenta instruções posológicas diferentes em relação aos produtos pertuzumabe e trastuzumabe intravenosos.

O profissional da saúde saberá como preparar o medicamento.

Phesgo® é destinado somente para uso único. Tanto para a dose inicial como para a dose de manutenção, cada frasco ampola de Phesgo® correspondente está pronto para uso de uma injeção subcutânea, e não deve ser diluído.

Você será monitorado por, no mínimo, 30 minutos após a dose inicial de Phesgo® e por 15 minutos após cada dose de manutenção de Phesgo® para detectar sinais ou sintomas de hipersensibilidade ou reações relacionadas à administração. Medicamentos para tratar essas reações, bem como equipamento de emergência, devem estar disponíveis para uso imediato.

Administração

Este medicamento somente poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Doses e cronogramas recomendados

As doses e os cronogramas de administração recomendados para Phesgo® são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Dose e Cronograma de Administração Recomendados

Dose ConcentraçãoInstruções de Administração
       
Dose inicial 1.200 mg de pertuzumabe, 600 mg de trastuzumabe eAdministrarporviasubcutânea
  30.000 unidades de hialuronidase em 15 mLdurante aproximadamente 8 minutos
  (1.200 mg, 600 mg e 30.000 unidades/15 mL)    
Dosede600 mg de pertuzumabe, 600 mg de trastuzumabe eAdministrarporviasubcutânea
manutenção 20.000 unidades de hialuronidase em 10 mLdurante aproximadamente 5 minutos a
(administrar  acada(600 mg, 600 mg e 20.000 unidades/10 mL)cada 3 semanas  
3 semanas)      

Não é necessário nenhum ajuste da dose de Phesgo® para peso corporal do paciente ou regime de quimioterapia concomitante.

Os pacientes que atualmente recebem pertuzumabe e trastuzumabe por via intravenosa podem fazer a transição para Phesgo®.

Tratamento Neoadjuvante de Câncer de Mama (antes da cirurgia)

Phesgo® deve ser administrado a cada 3 semanas por 3 a 6 ciclos, como parte de um dos seguintes esquemas de tratamento para câncer de mama inicial.

Consulte a bula de Perjeta® (pertuzumabe) para obter informações sobre a dose recomendada e modificações da dose. Após uma cirurgia, os pacientes devem continuar recebendo Phesgo® para completar 1 ano de tratamento (até 18 ciclos) ou até recorrência da doença ou toxicidade não manejável, o que ocorrer primeiro, como parte de um regime completo para câncer de mama em estágio inicial.

Tratamento Adjuvante de Câncer de Mama (após a cirurgia)

Phesgo® deve ser administrado a cada 3 semanas por um ano no total (até 18 ciclos) ou até recorrência da doença ou toxicidade não manejável, o que ocorrer primeiro, como parte de um esquema completo para câncer de mama inicial, incluindo quimioterapia padrão à base de antraciclina e/ou taxano. Phesgo® deve iniciar no Dia 1 do primeiro ciclo contendo taxano.

Tratamento de Câncer de Mama Metastático

Quando administrado com Phesgo®, a dose inicial de docetaxel recomendada é de 75 mg/m2 administrada por via intravenosa. A dose pode ser escalonada até 100 mg/m2, administrada a cada 3 semanas, se a dose inicial for bem

tolerada. Phesgo® pode ser utilizado até que seja constatada progressão do câncer ou até que você apresente toxicidade que não possa ser tratada, o que ocorrer primeiro.

Modificações de dose

Cardiomiopatia

Seu (sua) médico(a) irá avaliar a FEVE antes de introduzir Phesgo® e a intervalos regulares durante o tratamento. De acordo com os resultados modificações de dose podem ser necessárias

Hipersensibilidade e reações relacionadas à administração

O profissional de saúde interromperá a injeção imediatamente se você apresentar uma reação de hipersensibilidade grave (por exemplo, anafilaxia).

A administração de Phesgo® será descontinuada permanentemente em pacientes que apresentam anafilaxia ou reações relacionadas à injeção graves. Medicamentos para tratar essas reações, bem como equipamentos de emergência, devem estar disponíveis para uso imediato. Em pacientes que apresentam reações de hipersensibilidade de Grau 1 ou 2 reversíveis, o profissional de saúde irá considerar o uso de pré-medicação com analgésico, antipirético ou anti-histamínico antes da readministração de Phesgo®.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

  • O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Para doses atrasadas ou perdidas de Phesgo®, se o tempo entre duas injeções sequenciais for inferior a 6 semanas, será administrada a dose de manutenção de 600 mg de pertuzumabe/600 mg de trastuzumabe. Não aguarde até a próxima dose planejada.

Se o tempo entre duas injeções sequenciais for de 6 semanas ou mais, será administrada novamente a dose inicial de 1200 mg de pertuzumabe/600 mg de trastuzumabe, seguida posteriormente, a cada 3 semanas, de uma dose de manutenção de 600 mg de pertuzumabe/600 mg de trastuzumabe.

Para modificações de dose de quimioterápicos é necessário consultar as informações nas bulas dos respectivos produtos.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

  • QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Experiência em estudos clínicos

Uma vez que os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as frequências de reações adversas observadas nos ensaios clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com as frequências nos ensaios clínicos de outro medicamento e podem não refletir as frequências observadas na prática clínica.

Resumo do perfil de segurança

As reações adversas mais comuns (≥ 30%) relatadas em pacientes tratados com Phesgo® ou pertuzumabe intravenoso em combinação com trastuzumabe e quimioterapia foram alopecia (queda de cabelo), diarreia, náusea, anemia e astenia (desânimo).

Os eventos adversos graves mais comuns (≥1%) relatados em pacientes tratados com Phesgo® ou pertuzumabe intravenoso em combinação com trastuzumabe foram neutropenia febril, insuficiência cardíaca, febre, neutropenia, sepse neutropênica, contagem de neutrófilos diminuída e pneumonia.

O perfil de segurança de Phesgo® foi de forma geral consistente com o perfil de segurança conhecido de pertuzumabe intravenoso em combinação com trastuzumabe, com adição de reação no local da injeção.

Tratamento Neoadjuvante e Adjuvante de Câncer de Mama

A segurança de Phesgo® foi avaliada em um estudo aberto, multicêntrico e randomizado (FeDeriCa) conduzido em 500 pacientes com câncer de mama em estágio inicial com superexpressão de HER2.

Os pacientes foram randomizados para receber Phesgo® (1.200 mg de pertuzumabe, 600 mg de trastuzumabe e 30.000 unidades de hialuronidase/15 mL) seguido a cada 3 semanas por uma dose de manutenção de 600 mg de pertuzumabe, 600 mg de trastuzumabe e 20.000 unidades de hialuronidase/10 mL ou pelas doses recomendadas para pertuzumabe e trastuzumabe intravenosos. Os pacientes foram randomizados para receber 8 ciclos de quimioterapia neoadjuvante, com administração concomitante de 4 ciclos de Phesgo® ou pertuzumabe e trastuzumabe intravenosos durante os ciclos 5 a 8, seguida por cirurgia. Após uma cirurgia, os pacientes continuaram a terapia com Phesgo® ou pertuzumabe intravenoso e trastuzumabe (administrado por via intravenosa ou subcutânea) conforme o tratamento recebido antes da cirurgia por outros 14 ciclos para completar 18 ciclos. A duração mediana do tratamento com Phesgo® foi de 24 semanas (faixa: 0-42 semanas).

Reações adversas sérias ocorreram em 16% dos pacientes que receberam Phesgo®. As reações adversas sérias em > 1% dos pacientes incluíam neutropenia febril (4%), sepse neutropênica (1%) e contagem de neutrófilos reduzida (1%). Uma reação adversa fatal ocorreu em 1 dos 248 (0.4%) pacientes, sendo decorrente de infarto agudo do miocárdio, e ocorreu antes do início do tratamento com Phesgo® direcionado contra HER2.

Reações adversas que resultaram na descontinuação permanente de qualquer medicamento do estudo ocorreram em 8% dos pacientes no braço de tratamento com Phesgo®. As reações adversas que resultaram na descontinuação permanente de Phesgo® foram fração de ejeção reduzida (1,2%), insuficiência cardíaca (0,8%) e pneumonite/fibrose pulmonar (0,8%).

Interrupções da administração devido a uma reação adversa ocorreram em 40% dos pacientes que receberam Phesgo®. As reações adversas que exigiram a interrupção da administração em > 1% dos pacientes que receberam Phesgo® incluíam neutropenia (8%), contagem de neutrófilos reduzida (4%) e diarreia (7%). A Tabela 2 resume as reações adversas no estudo FeDeriCa.

Tabela 2 – Reações adversas ( 5%) em pacientes que receberam Phesgo® no estudo FeDeriCa

  Phesgo® Pertuzumabe intravenoso
  (n=248) mais trastuzumabe
     intravenoso ou subcutâneo
      (n=252)
Sistema Corporal/Reações Adversas       
  Todos os GrausTodos os Graus
  Graus 3 – 4Graus 3 – 4
  % %% %
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo      
Alopecia (queda de cabelo) 77 0,071 0,4
Pele seca 15 0,413 0,0
Erupção cutânea 16 0,421 0,0
Descoloração da unha 9 0,06 0,0
Eritema (coloração avermelhada da pele) 9 0,05 0,0
Dermatite (inflamação na pele) 7 0,06 0,0
Distúrbio ungueal (alterações nas unhas) 7 0,07 0,4
Síndrome da eritrodisestesia palmo-plantar       
(reação de pele em que surgem bolinhas       
nas palmas das mãos e plantas dos pés) 6 0,85 0,4
Distúrbios gastrointestinais      
Náusea 60 261 1,6
Diarreia 60 757 4,8
Estomatite (inflamação da boca) 25 0,824 0,8
Constipação 22 0,021 0,0
Vômito 20 0,819 1,2
Dispepsia (má digestão) 14 0,012 0,0
Hemorroidas 9 0,04.0 0,0
Dor abdominal superior 8 0,06 0,0
Dor abdominal 9 0,46 0,0
Distúrbios do sangue e do sistema linfático      
Anemia (diminuição dos glóbulos       
vermelhos no sangue) 36 1,643 4,4
Neutropenia (diminuição na contagem de       
neutrófilos – tipo de glóbulos brancos – no       
sangue) 22 1427 14
Leucopenia (diminuição na contagem de       
glóbulos brancos no sangue) 9 2,414 2
 Phesgo® Pertuzumabe intravenoso
 (n=248) mais trastuzumabe
    intravenoso ou subcutâneo
     (n=252)
Sistema Corporal/Reações Adversas      
 Todos os GrausTodos os Graus
 Graus 3 – 4Graus 3 – 4
 % %% %
Neutropenia febril (febre na vigência de      
diminuição de neutrófilos no sangue)7 76 6
Distúrbios gerais e condições do local de administração    
Astenia (desânimo)31 0,432 2,4
Fadiga29 224 2
Inflamação da mucosa15 0,820 1,2
Reação no local da injeção15 0,00,8 0,0
Febre13 0,016 0,4
Edema periférico8 0,010 0,0
Mal-estar7 0,06 0,4
Doença semelhante à gripe5 0,03,6 0,0
Distúrbios do sistema nervoso      
Disgeusia (alteração do paladar)17 0,014 0,0
Neuropatia sensorial periférica (lesão      
sensorial de nervo periférico)16 0,814 0,4
Dor de cabeça17 0,025 0,8
Neuropatia periférica (lesão de nervo      
periférico)12 0,415 2
Parestesia (sensibilidade alterada de uma      
região do corpo, geralmente com      
formigamento ou dormência)10 0,88 0,0
Tontura13 0,011 0,0
Investigações      
Peso reduzido11 0,86 0,8
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo    
Mialgia (dor muscular)25 0,419 0,4
Artralgia (dor nas articulações)24 0,028 0,4
Dor nas costas10 0,04,8 0,0
Dor óssea7 0,05 0,0
Dor nas extremidades6 0,08 0,0
Espasmos musculares      
(contração muscular involuntária)6 0,07 0,0
Dor musculoesquelética6 0,48 0,0
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino    
Tosse15 0,413 0,0
Epistaxe (sangramento nasal)12 014 0,4
Dispneia (dificuldade em respirar)10 1,25 0,0
Rinorreia (corrimento nasal excessivo)7 0,04,4 0,0
Infecções e infestações      
Infecção do trato respiratório superior11 0,08 0,8
 Phesgo® Pertuzumabe intravenoso
 (n=248) mais trastuzumabe
    intravenoso ou subcutâneo
     (n=252)
Sistema Corporal/Reações Adversas      
 Todos os GrausTodos os Graus
 Graus 3 – 4Graus 3 – 4
 % %% %
Nasofaringite (resfriado)9 0,010 0,0
Paroníquia (inflamação da pele em torno      
da unha)7 0,43,6 0,0
Infecção do trato urinário7 0,45 0,0
Lesão, intoxicação e complicações do procedimento    
Dor relacionada ao procedimento13 0,010 0,0
Lesão cutânea por radiação19 0,419 0,4
Reação relacionada à infusão3,6 0,015 0,8
Distúrbios do metabolismo e da nutrição      
Apetite reduzido17 0,819 0,4
Hipocalemia (concentração de potássio no      
sangue inferior ao normal)7 1,68 0,0
Transtornos psiquiátricos      
Insônia17 0,013 0,4
Distúrbios oculares      
Aumento da lacrimação5 0,46 0,0
Olho seco5 0,43,2 0,0
Distúrbios vasculares      
Rubor12 0,013 0,0

As reações adversas clinicamente relevantes em < 5% dos pacientes que receberam Phesgo® incluem fração de ejeção reduzida (3,6%) e prurido (3,2%).

A Tabela 3 resume as anormalidades laboratoriais no estudo FeDeriCa.

Tabela 3 – Anormalidades Laboratoriais Selecionadas (≥ 5%) que Pioraram desde o Período Basal em Pacientes que Receberam Phesgo® no Estudo FeDeriCa 1

 Phesgo® Pertuzumabe intravenoso
 (n=248) mais trastuzumabe
    intravenoso ou subcutâneo
    (n=252) 
       
 Todos os GrausTodos os Graus
 Graus 3 – 4Graus 3 – 4
Anormalidade Laboratorial% %% %
Hematologia      
Hemoglobina (reduzida)90 2,892 4,4
Linfócitos, Absolutos (reduzidos)89 3788 36
Contagem Total de Leucócitos (reduzida)82 2578 25
Neutrófilos, Totais Absolutos (reduzidos)68 3067 33
Plaquetas (reduzidas)27 0,028 0,4
Química      
Creatinina (elevada)84 0,087 0,4
 Phesgo® Pertuzumabe intravenoso
 (n=248) mais trastuzumabe
    intravenoso ou subcutâneo
    (n=252) 
       
 Todos os GrausTodos os Graus
 Graus 3 – 4Graus 3 – 4
Anormalidade Laboratorial% %% %
Alanina aminotransferase (elevada)58 1,668 2,4
Aspartato aminotransferase (elevado)50 0,858 0,8
Potássio (reduzido)17 5,217 2,8
Albumina (reduzida)16 0,020 0,4
Potássio (elevado)13 1,29 0,0
Sódio (reduzido)13 0,410 1,6
Bilirrubina (elevada)9 0,09 0,4
Glicose (reduzida)9 0,09 0,4
Sódio (elevado)7 0,810 0,8
  1. O denominador utilizado para calcular a taxa variou de 163 a 252 com base no número de pacientes com um valor basal e pelo menos um valor pós-tratamento.

Experiência em Outros Estudos Clínicos

Câncer de Mama Mestastático

As reações adversas (RADs) descritas na tabela 4 foram identificadas em 804 pacientes com câncer de mama HER2-positivo tratados no estudo CLEOPATRA. Pacientes foram randomizados para receber tanto Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel ou placebo em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel. A duração média do tratamento no estudo foi de 18,1 meses por paciente no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e 11,8 meses para os pacientes no grupo tratado com placebo. Nenhum ajuste de dose foi permitido para Perjeta® (pertuzumabe) ou Herceptin® (trastuzumabe). Reações adversas que resultaram em descontinuação definitiva de todos os tratamentos do estudo foram 6% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e 5% para os pacientes no grupo tratado com placebo. A reação adversa mais comum (> 1%) que levou à descontinuação do tratamento completo do estudo foi disfunção ventricular esquerda (1% dos pacientes no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e 2% dos pacientes no grupo tratado com placebo). As reações adversas mais comuns que levaram a descontinuação apenas do docetaxel foram edema, fadiga, edema periférico, neuropatia periférica, neutropenia, distúrbio ungueal e derrame pleural. A Tabela 4 apresenta as reações adversas que ocorreram em pelo menos 10% dos pacientes no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe). O perfil de segurança de Perjeta® (pertuzumabe) permaneceu inalterado com um adicional de 2,75 anos de follow-up (acompanhamento médio total de 50 meses) no estudo CLEOPATRA.

As reações adversas mais comuns (>30%) observadas com Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel foram diarreia, alopecia, neutropenia, náusea, fadiga, rash e neuropatia periférica. As RADs graus 3-4 do NCI-CTCAE (versão 3.0) mais comuns (> 2%) foram neutropenia, neutropenia febril, leucopenia, diarreia, neuropatia periférica, anemia, astenia e fadiga. Um aumento na incidência de neutropenia febril foi observado em pacientes asiáticos em ambos os braços de tratamento, em comparação com pacientes de outras raças e de outras regiões geográficas. Entre os doentes asiáticos, a incidência de neutropenia febril foi maior no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) (26%) em comparação com o grupo tratado com placebo (12%).

Tabela 4 – Resumo das RADs mais comuns (> 10%) em pacientes do grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo CLEOPATRA

 Perjeta® (pertuzumabe)  
 + Herceptin® (trastuzumabe)Placebo + Herceptin®
   + docetaxel(trastuzumabe) + docetaxel
   n=407 n=397
Classe de sistema orgânico Frequência % Frequência %
    Todos 
 Todos GrausosGraus
 os graus 3 – 4graus3 – 4
 % %%%


Distúrbios gerais e condições do local de    
aplicação    
Fadiga372373
Inflamação de mucosa281201
Astenia262302
Edema periférico230,5300,8
Febre191180,5
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo    
Alopecia610600,3
Rash (erupção cutânea)340,7240,8
Distúrbio ungueal231230,3
Prurido140100
Pele seca11040
Distúrbios gastrintestinais    
Diarreia678465
Náusea421420,5
Vômito241242
Estomatite190,5150,3
Constipação150251
Distúrbios do sangue e do sistema linfático    
Neutropenia53495046
Anemia232194
Leucopenia18122015
Neutropenia febril*141387
Distúrbios do sistema nervoso    
Neuropatia periférica323342
Dor de cabeça211170,5
Disgeusia180160
Tontura130,5120
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido    
conectivo    
Mialgia231240,8
Artralgia150,2160,8
Infecções e infestações    
Infecções do trato respiratório superior170,7130
Nasofaringite120130,3
Distúrbios respiratórios, torácicos e    
mediastinais    
Dispneia141162
Distúrbios do metabolismo e da nutrição    
Redução do apetite292262
Distúrbios oculares    
Aumento do lacrimejamento140140
Distúrbios psiquiátricos    
Insônia130130

*Nesta tabela, está indica uma reação adversa que tem sido relatada em associação com um desfecho fatal.

As seguintes reações adversas comuns clinicamente relevantes foram reportadas em < 10% dos pacientes no grupo de pacientes tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo CLEOPATRA:

Infecções e infestações: Paroníquia (7% no grupo tratado com Perjeta® vs. 4% no grupo tratado com placebo).

Reações adversas reportadas em pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) e Herceptin® (trastuzumabe) após a descontinuação de docetaxel.

No estudo CLEOPATRA, as reações adversas foram relatadas com menos frequência após a descontinuação do tratamento com docetaxel. Todas as reações adversas no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e Herceptin® (trastuzumabe) ocorreram em < 10% dos pacientes, com a exceção de diarreia (19%), infecção do trato respiratório superior (13%), exantema (12%), dor de cabeça (11%), e fadiga (11%).

Tratamento neoadjuvante de câncer de mama (NEOSPHERE)

No estudo NEOSPHERE, as reações adversas mais comuns observadas com Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel, administrados durante 4 ciclos, foram semelhantes aos observados no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo CLEOPATRA. As reações adversas mais comuns (> 30%) foram alopecia, neutropenia, diarreia e náusea. As reações adversas NCI-CTCAE (versão 3) graus 3 – 4 mais comuns (> 2%) foram neutropenia, neutropenia febril, leucopenia e diarreia. Neste grupo, um doente interrompeu o tratamento neoadjuvante permanentemente, devido a um evento adverso. A Tabela 5 relata as reações adversas que ocorreram em pacientes que receberam tratamento neoadjuvante com Perjeta® (pertuzumabe) para o câncer de mama no estudo NEOSPHERE.

Tabela 5 – Resumo das reações adversas mais comuns ≥ 10% no estudo neoadjuvante em paciente recebendo Perjeta® no estudo NEOSPHERE

    Perjeta® (pertuzumabe)Perjeta®Perjeta ®
 Herceptin®(pertuzumabe)
 + Herceptin®(pertuzumabe)
 (trastuzumabe)+ docetaxel+ Herceptin®
Classe de sistema(trastuzumabe)+ docetaxel+ docetaxel
n=107(trastuzumabe)
orgânicon=107n=108
Frequêncian=108
 FrequênciaFrequência
  % Frequência
    % %
      % 
           
 Todos os Graus 3 –Todos os Graus 3 –Todos GrausTodos Graus
   os os 
 graus 4graus 4 3 – 4 3 – 4
   graus graus 
 % %% % % %
   % % 
           
Distúrbios gerais e            
condições do local            
de aplicação            
Fadiga27 026 0,912 026 1
Inflamação de21 026 23 026 0
mucosas    
            
Astenia18 021 23 016 2
Febre10 017 08 09 0
Edema periférico10 03 00,9 05 0
Distúrbios da pele e            
do tecido            
subcutâneo            
Alopecia66 065 03 067 0
Rash (erupção21 226 0,911 029 1
cutânea)    
            
Distúrbios            
gastrintestinais            
Diarreia34 446 628 054 4
Náusea36 039 014 036 1
Estomatite7 018 0,05 010 0
Vômito12 013 05 016 2
Distúrbios do            
sangue e do sistema            
linfático            
Neutropenia64 5950 450,9 0,965 57
Leucopenia21 119 50 014 9
Distúrbios do            
sistema nervoso            
Disgeusia1001505070
Dor de cabeça110110140130
Neuropatia sensorial120,980,920110
periférica
        
Distúrbios        
musculoesqueléticos        
e do tecido        
conectivo        
Mialgia22022090210
Artralgia8010050100
Distúrbios do        
metabolismo e da        
nutrição        
Redução do apetite7014020150
Distúrbios        
psiquiátricos        
Insônia110804090

As seguintes reações adversas comuns foram reportadas em < 10% dos pacientes recebendo tratamento neoadjuvante e ocorreram mais frequentemente no grupo de pacientes tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo NEOSPHERE: (Ptz = Perjeta®; H = Herceptin® [trastuzumabe], D = Docetaxel):

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia (7% no braço H + D, 3% no braço Ptz + H + D, 5% no braço Ptz

  • He 9% no braço Ptz + D), neutropenia febril (7% no braço H + D, 8% no braço Ptz + H + D, 0% no braço Ptz + H e 7% no braço Ptz + D).

Distúrbios do sistema nervoso: tonturas (4% no grupo H + D, 3% no braço Ptz + H + D, 6% no braço Ptz + H e 3% no braço Ptz + D).

Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior (3% no grupo H + D, 5% no braço Ptz + H + D, 2% no braço Ptz + H e 7% no braço Ptz + D).

Distúrbios oculares: aumento do lacrimejamento (2% no grupo H + D, 4% no braço Ptz + H + D, 1% no braço Ptz + H, e de 4% no braço Ptz + D).

Tratamento neoadjuvante de câncer de mama (TRYPHAENA)

No estudo TRYPHAENA, quando Perjeta® (pertuzumabe) foi administrado em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel por 3 ciclos após 3 ciclos de FEC, as reações adversas mais frequentes (> 30%) foram diarreia, náuseas, alopecia, neutropenia, vômitos e fadiga. As RADs graus 3-4 do NCI-CTCAE (versão 3.0) mais comuns (> 2%) foram neutropenia, leucopenia, neutropenia febril, diarreia, disfunção ventricular esquerda, anemia, dispneia, náusea e vômito.

Da mesma forma, quando Perjeta® (pertuzumabe) foi administrado em combinação com docetaxel, carboplatina, e Herceptin® (trastuzumabe) durante 6 ciclos, as reações adversas mais comuns (> 30%) foram diarreia, alopecia, neutropenia, náusea, fadiga, vómitos, anemia e trombocitopenia. As RADs graus 3-4 do NCI-CTCAE (versão 3.0) mais comuns (> 2%) foram neutropenia, neutropenia febril, anemia, leucopenia, diarreia, trombocitopenia, vômitos, fadiga, aumento da ALT, hipocalemia e hipersensibilidade.

As reações adversas que resultaram em descontinuação permanente de qualquer componente do tratamento neoadjuvante ocorreram em 7% dos pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel, após FEC, e em 8% dos pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe). As reações adversas mais comuns (>2%) que resultaram em uma descontinuação permanente de Perjeta® (pertuzumabe) foram disfunção ventricular esquerda, hipersensibilidade e neutropenia. A tabela 6 relata as reações adversas que ocorreram em pacientes que receberam tratamento neoadjuvante com Perjeta® (pertuzumabe) para o câncer de mama no estudo TRYPHAENA.

Tabela 6 – Resumo das reações adversas mais comuns ≥ 10% no estudo neoadjuvante em paciente recebendo Perjeta® (pertuzumabe) no estudo TRYPHAENA

 Perjeta® (pertuzumabe)Perjeta® (pertuzumabe)Perjeta® (pertuzumabe)
 + Herceptin® + Herceptin® + TCH 
 (trastuzumabe)+ FEC seguido(trastuzumabe)+ docetaxel   
 por Perjeta® (pertuzumabe)após FEC     
Classe de sistema+ Herceptin®        
orgânico(trastuzumabe)+ docetaxel       
 n=72  n=75  n=76 
 Frequência%Frequência% Frequência%
 Todos os graus GrausTodos os graus GrausTodos os graus Graus
   3 – 4  3 – 4 3 – 4
 %  %  % 
   %  % %
         
Distúrbios gerais e           
condições do local           
de aplicação           
Fadiga36  036  042 4
Inflamação de24  020  017 1
mucosas           
Febre17  09  016 0
Astenia10  015  113 1
Edema periférico11  04  09 0
Distúrbios da pele e           
do tecido           
subcutâneo           
Alopecia49  052  055 0
Rash (erupções19  011  021 1
cutâneas)           
Síndrome de7  011  08 0
eritrodisestesia           
palmo-plantar           
Pele seca6  09  011 0
Distúrbios           
gastrintestinais           
Diarreia61  461  572 12
Náusea53  053  345 0
Vômito40  036  339 5
Dispepsia25  18  022 0
Constipação18  023  016 0
Estomatite14  017  012 0
Distúrbios do           
sangue e do sistema           
linfático           
Neutropenia51  4747  4349 46
Leucopenia22  1916  1217 12
Anemia19  19  438 17
Neutropenia febril18  189  917 17
Trombocitopenia7  01  030 12
Distúrbios do           
sistema imune           
Hipersensibilidade10  31  012 3
Distúrbios do           
sistema nervoso           
Dor de cabeça22  015  017 0
Disgeusia110130210
Tontura8081160
Neuropatia periférica6010110
Distúrbios      
musculoesqueléticos      
e do tecido      
conectivo      
Mialgia170111110
Artralgia11012070
Distúrbios      
respiratórios,      
torácicos e      
mediastinais      
Dispneia13083111
Epistaxe110110161
Tosse10050120
Dor orofaringeal8070120
Distúrbios do      
metabolismo e da      
nutrição      
Redução de apetite210110210
Distúrbios oculares      
Aumento do1305080
lacrimejamento      
Distúrbios      
psiquiátricos      
Insônia110130210
Exames      
complementares de      
diagnóstico      
       
Aumento da ALT7030114

FEC=5-fluorouracil, epirubicina, ciclofosfamida / TCH=docetaxel, carboplatina, Herceptin® (trastuzumabe)

As seguintes reações adversas comuns foram reportadas em < 10% dos pacientes recebendo tratamento neoadjuvante e ocorreram mais frequentemente no grupo de pacientes tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo TRYPHAENA: (Ptz= Perjeta® (pertuzumabe); H= Herceptin® (trastuzumabe); D=docetaxel; FEC=fluoracil, epirubicina e ciclofosfamida; TCH = docetaxel, carboplatina e Herceptin® [trastuzumabe])

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: distúrbio ungueal (10% no braço Ptz + H + FEC / Ptz + H + D, 6% no braço FEC / Ptz + H + D, e 9% no braço Ptz + TCH), paroníquia (0% no Ptz + H + FEC / Ptz + H + D e de 1% em ambos os braços FEC/ Ptz + H+D e Ptz + TCH), prurido (3% no braço Ptz + H + FEC / Ptz + H + D, 4% no braço FEC / Ptz + H + D, e 4% no braço Ptz + TCH).

Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior (8,3% no braço Ptz + H + FEC / Ptz + H + D, 4,0% no braço FEC / Ptz + H + D, e 2,6% no braço Ptz + TCH), nasofaringite (6,9% no braço Ptz +H + FEC / Ptz + H + D, 6,7% no braço FEC / Ptz + H + D, e 7,9% no braço Ptz + TCH).

Tratamento adjuvante de câncer de mama (APHINITY)

As reações adversas descritas na tabela 7 foram identificadas em 4769 pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo tratados no estudo APHINITY. Pacientes foram randomizados para receber Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e quimioterapia ou placebo em combinação com Herceptin ® (trastuzumabe) e quimioterapia. As reações adversas que resultaram na descontinuação permanente de qualquer terapia de estudo foram 13% em pacientes no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e 12% em pacientes no grupo tratado com placebo. Reações adversas que resultaram em descontinuação permanente de Perjeta® (pertuzumabe) ou placebo ocorreram em

7% e 6%, respectivamente. As reações adversas mais comuns (>0,5%) que resultaram em descontinuação permanente em qualquer tratamento do estudo foram diminuição da fração de ejeção, neuropatia periférica, diarreia e insuficiência cardíaca.

A tabela 7 evidencia reações adversas que ocorreram em, pelo menos, 10% dos pacientes no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe).

Quando Perjeta® (pertuzumabe) foi administrado em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e quimioterapia, as reações adversas mais comuns (> 30%) foram diarreia, náuseas, alopecia, fadiga, neuropatia periférica e vômitos. As RADs graus 3-4 mais comuns (> 2%) foram neutropenia, neutropenia febril, diarreia, queda na contagem de neutrófilos, queda na contagem de células brancas sanguíneas, anemia, leucopenia, fadiga, náusea e estomatite,

A incidência de diarreia, todos os graus, foi mais alta quando a quimioterapia foi administrada com a terapia alvo (61%

no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 34% no grupo tratado com placebo), e mais alta quando administrada

com quimioterapia sem antraciclina (85% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 62% no grupo tratado com

placebo) em comparação a terapia com antraciclina (67% no grupo tratado com Perjeta®  (pertuzumabe) vs. 41% no

grupo tratado com placebo). A incidência de diarreia durante o período que a terapia alvo foi administrada sem

quimioterapia foi 18% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 9% no grupo tratado com placebo. A duração

mediana de diarreia de todos os graus foi de 8 dias para o grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 6 dias para o

grupo tratado com placebo. A duração mediana de diarreia grau 3 foi 20 dias para o grupo tratado com Perjeta®

(pertuzumabe) vs. 8 dias no grupo tratado com placebo. Mais pacientes precisaram de hospitalização por diarreia como

evento adverso grave no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) (2,4%) do que no grupo tratado com placebo (0,7%).

Tabela 7 – Resumo das RADs que ocorreram em > 10% dos pacientes do grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) no estudo APHINITY

 Perjeta® (pertuzumabe)Placebo + Herceptin®
 + Herceptin® (trastuzumabe) (trastuzumabe)
  + quimioterapia + quimioterapia
Classe de sistema orgânico/ Reações  n=2364 n=2405
adversas Frequência % Frequência %
    Todos 
 Todos GrausosGraus
 os graus 3 – 4graus3 – 4
 % %%%
Distúrbios gerais e condições do local de     
aplicação     
Fadiga49 4443
Inflamação de mucosa23 2190,7
Astenia21 1212
Febre20 0,6200,7
Edema periférico17 0200,2
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo     
Alopecia67 <0,167<0,1
Rash (erupção cutânea)26 0,4200,2
Prurido14 0,19<0,1
Pele seca13 0,111<0,1
Distúrbio ungueal12 0,2120,1
Distúrbios gastrintestinais     
Diarreia71 10454
Náusea69 2652
Vômito32 2302
Constipação29 0,5320,3
Estomatite28 2241
Dispepsia14 0140
Dor abdominal12 0,5110,6
Dor abdominal superior10 0,390,2
Distúrbios do sangue e do sistema linfático     
Anemia287235
Neutropenia25162316
Neutropenia febril*12121111
Distúrbios do sistema nervoso    
Disgeusia260,122<0,1
Neuropatia periférica331321
Dor de cabeça220,3230,4
Parestesia120,5100,2
Tontura110110,2
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido    
conectivo    
Artralgia290,9331
Mialgia260,9301
Dor nas extremidades100,2100,2
Infecções e infestações    
Nasofaringite13<0,1120,1
Distúrbios respiratórios, torácicos e    
mediastinais    
Epistaxe18<0,1140
Tosse16<0,115<0,1
Dispneia120,4120,5
Distúrbios do metabolismo e da nutrição    
Redução do apetite240,8200,4
Distúrbios vasculares    
Rubor200,2210,4
Distúrbios oculares    
Aumento do lacrimejamento13013<0,1
Distúrbios psiquiátricos    
Insônia170,317<0,1
Exames complementares de diagnóstico    
Queda na contagem de neutrófilos14101410
Lesão, intoxicação e complicações por    
procedimentos    
Lesão cutânea de radiação130,3110,3

*Nesta tabela, “*” indica uma reação adversa relatada em associação com um desfecho fatal.

Para as reações adversas que foram reportadas em ≥ 10% dos pacientes com, pelo menos, 5% de diferença entre os grupos tratado com Perjeta® (pertuzumabe) e tratado com placebo, no estudo APHINITY, a separação por quimioterapia informada é: (Ptz= Perjeta®; H= Herceptin® [trastuzumabe]; AC= antraciclinas; TCH=docetaxel, carboplatina e Herceptin® [trastuzumabe]; pla= placebo).

Distúrbios gastrintestinais: Diarreia (67% no braço Ptz+H+AC; 85% no braço Ptz+TCH; 41% no braço Pla+H+AC; 62% no braço Pla+TCH).

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: Rash (26% no braço Ptz+H+AC, 25% no braço Ptz+TCH, 21% no braço

Pla+H+AC, 19% no braço Pla+TCH), Prurido (14% no braço Ptz+H+AC, 15% no braço Ptz+TCH, 9% no braço

Pla+H+AC, 9% no braço Pla+TCH).

As seguintes reações adversas clinicamente relevantes foram reportadas em < 10% dos pacientes no grupo de pacientes tratado com Perjeta® no estudo APHINITY:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: leucopenia (9% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 9% no grupo tratado com placebo).

Infecções e infestações: infecção do trato superior respiratório (8% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs.

7% no grupo tratado com placebo), paroníquia (4% no grupo tratado com Perjeta® (pertuzumabe) vs. 2% no grupo tratado com placebo).

Reações adversas reportadas em pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) e Herceptin® (trastuzumabe) após a descontinuação de quimioterapia.

No estudo APHINITY, durante a fase apenas com a terapia alvo (Perjeta® (pertuzumabe) + Herceptin® [trastuzumabe]), todas as reações adversas no grupo tratado com Perjeta® ocorreram em < 10% dos pacientes, com exceção de diarreia (18%), artralgia (15%), lesão cutânea por radioterapia (12%) e rubor (12%).

Tratamento neoadjuvante de câncer de mama (BERENICE)

No estudo BERENICE, quando Perjeta® (pertuzumabe) foi administrado em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e paclitaxel por quatro ciclos após quatro ciclos de dose densa de doxorrubicina e ciclofosfamida (ddAC), as reações adversas mais comuns (> 30%) foram náusea, diarreia, alopecia, fadiga, constipação e dor de cabeça. As RADs graus 3-4 mais comuns (> 2%) foram neutropenia, neutropenia febril, queda na contagem de neutrófilos, queda na contagem de células sanguíneas brancas, anemia, diarreia, neuropatia periférica, aumento de alanina aminotransferase e náusea.

Quando Perjeta® (pertuzumabe) foi administrado em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e docetaxel por quatro ciclos após quatro ciclos de FEC, as reações adversas mais comuns (> 30%) foram diarreia, náusea, alopecia, astenia, constipação, fadiga, inflamação de mucosas, vômito, mialgia e anemia. As RADs graus 3-4 mais comuns (> 2%) foram neutropenia febril, diarreia, neutropenia, queda na contagem de neutrófilos, estomatite, fadiga, vômito, inflamação de mucosas, sepse neutropênica e anemia.

As reações adversas que resultaram em descontinuação permanente de qualquer componente do tratamento neoadjuvante ocorreram em 14% para os pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) e paclitaxel, após ddAC, e em 8% em pacientes recebendo Perjeta® (pertuzumabe) em combinação com Herceptin® (trastuzumabe) após FEC. As reações adversas mais comuns (>1%) que resultaram na descontinuação permanente de qualquer componente do tratamento neoadjuvante foram neuropatia periférica, queda na fração de ejeção, diarreia, neutropenia e reações relacionada à infusão. A tabela 8 relata as reações adversas que ocorreram em pacientes que receberam tratamento neoadjuvante com Perjeta® (pertuzumabe) para o câncer de mama no estudo BERENICE.

Tabela 8 – Resumo das reações adversas mais comuns ≥ 10% no estudo neoadjuvante em paciente recebendo Perjeta® (pertuzumabe) no estudo BERENICE

 Perjeta® (pertuzumabe)Placebo + Herceptin®
 + Herceptin® (trastuzumabe)(trastuzumabe) + docetaxel
 + docetaxel após ddACapós FEC 
  n=199n=198 
Classe de sistema orgânicoFrequência %Frequência %
 Todos os GrausTodos os Graus
 graus 3 – 4graus 3 – 4
 % %% %
Distúrbios gerais e condições do local de      
aplicação      
Fadiga58 138 5
Astenia19 241 0
Inflamação de mucosas22 137 4
Febre15 018 0
Edema periférico9 012, 1
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo      
Alopecia62 059 0
Rash (erupção cutânea)14 011 0
Pele seca14 010 0
Distúrbio ungueal15 02 0
Síndrome de eritrodisestesia palmo-plantar6 010 0,5
Distúrbios gastrintestinais      
Náusea71 369 2
Diarreia6736910
Constipação350,5380,5
Vômito231354
Estomatite250275
Dispepsia190160
Dor abdominal superior60130
Dor abdominal50100
Doença do refluxo gastroesofágico12020
Distúrbios do sangue e do sistema linfático    
Anemia273303
Neutropenia2212169
Neutropenia febril771717
Distúrbios do sistema nervoso    
Cefaleia300,5140,5
Disgeusia200190,5
Neuropatia periférica423260,5
     
Parestesia150,90
Tontura12080
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido    
conectivo    
Mialgia200331
Artralgia200211
Dor nas costas10090
Dor nas extremidades10080
Dor nos ossos120,550
Infecções e infestações    
Infecções do trato urinário11120
Distúrbios respiratórios, torácicos e    
mediastinais    
Epistaxe250190
Dispneia150,5150,5
Tosse200,590
Dor orofaríngea10080,5
Distúrbios do metabolismo e da nutrição    
Redução do apetite200230
Distúrbios oculares    
Aumento do lacrimejamento90180
Distúrbios psiquiátricos    
Insônia190130
Distúrbios vasculares    
Rubor190130
Exames complementares de diagnóstico    
Queda na contagem de células sanguíneas11432
brancas    
Ferimento, envenenamento e complicações    
processuais    
Reações relacionadas à infusão161131

ddAC = dose densa doxorrubicina, ciclofosfamida, FEC=5-fluorouracil, epirubicina, ciclofosfamida

As seguintes reações adversas foram reportadas em < 10% dos pacientes recebendo tratamento neoadjuvante no estudo BERENICE: (Ptz= Perjeta® (pertuzumabe); H= Herceptin® (trastuzumabe); P=paclitaxel, ddAC=dose densa doxorrubicina e ciclofosfamida, D=docetaxel; FEC=fluoracil, epirubicina e ciclofosfamida)

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: prurido (9% no braço ddAC/Ptz+H+P e 8% no braço FEC/Ptz+H+D), distúrbio ungueal (7% no braço ddAC/Ptz+ H+P e de 10% no braço FEC/Ptz+TH+D).

Infecções e infestações: infecção do trato respiratório superior (7% no braço ddAC/Ptz+ H+P e 2% no braço FEC/Ptz+H+D), nasofaringite (7% no braço ddAC/Ptz+H+P e 9% no FEC/Ptz+H+D), paroníquia (0,5 % no braço ddAC/Ptz+H+P, e 1 % no braço FEC/Ptz+H+D).

Imunogenicidade

Assim como para todas as proteínas terapêuticas, existe o potencial de imunogenicidade com Phesgo®. A detecção da formação de anticorpos é altamente dependente da sensibilidade e especificidade do ensaio. Além disso, a incidência observada de anticorpos (incluindo anticorpos neutralizantes) em um ensaio pode ser influenciada por vários fatores, incluindo metodologia de ensaio, manipulação de amostras, momento da coleta de amostras, medicamentos

concomitantes e doença subjacente. Por estas razões, a comparação da incidência de anticorpos contra Phesgo®, pertuzumabe e trastuzumabe no estudo descrito a seguir com a incidência de anticorpos em outros estudos ou em outros produtos pode não ser clara.

No Estudo FeDeriCa, a incidência de anticorpos antipertuzumabe e antitrastuzumabe emergentes do tratamento da maioria dos pacientes que completaram 1-4 ciclos de terapia foi de 3% (7/237) e 0,4% (1/237), respectivamente, em pacientes tratados com pertuzumabe e trastuzumabe por via intravenosa. A incidência de anticorpos antipertuzumabe, antitrastuzumabe e anti-hialuronidase humana recombinante PH20 emergentes do tratamento da maioria dos pacientes que completaram 1-4 ciclos de terapia foi de 4,8% (11/231), 0,9% (2/232) e 0,9% (2/225), respectivamente, em pacientes tratados com Phesgo®.

Entre os pacientes que testaram positivo para anticorpos anti-pertuzumabe, anticorpos anti-pertuzumabe neutralizantes foram detectados em um paciente tratado com pertuzumabe e trastuzumabe intravenosos e em um paciente tratado com Phesgo®. Entre os pacientes que testaram positivo para anticorpos anti-trastuzumabe, anticorpos anti-trastuzumabeneutralizantes foram detectados em um paciente tratado Phesgo®.

A relevância clínica do desenvolvimento de anticorpos antipertuzumabe, antitrastuzumabe ou anti-hialuronidase humana recombinante PH20 após o tratamento com Phesgo® é desconhecida.

Experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas com o uso de pertuzumabe e trastuzumabe por via intravenosa.

Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar de forma confiável sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.

  • Glomerulopatia
  • Trombocitopernia imune
  • Síndrome de lise tumoral (SLT): pacientes com carga tumoral significativa (por exemplo, metástases volumosas) podem estar sob mais risco. Pacientes podem apresentar hiperuricemia (quantidade elevada de ácido úrico no sangue), hiperfosfatemia (quantidade elevada de fosfato no sangue) e insuficiência renal aguda, que podem representar possível SLT. Profissionais da saúde devem considerar monitoramento adicional e / ou tratamento conforme indicado clinicamente.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

  • O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há nenhuma experiência com superdose em estudos clínicos humanos. A dose mais alta testada é de 1200 mg de pertuzumabe/ 600 mg de trastuzumabe. Em caso de superdose os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais ou sintomas de reações adversas e instituído tratamento sintomático apropriado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS-1.0100.0672

Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira- CRF-SP nº 32.252

Fabricado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Importado por

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691 CEP 04730-903 – São Paulo – SP CNPJ 33.009.945/0001-23

Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289

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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 25/08/2022.

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