Padcev®
enfortumabe vedotina
Pó liofilizado para solução injetável
20 mg
PADCEV®
enfortumabe vedotina
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado para solução injetável.
PADCEV® (enfortumabe vedotina) é apresentado em frasco-ampola de dose única que contém 20 mg ou 30 mg de enfortumabe vedotina.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de dose única de PADCEV® (enfortumabe vedotina) contém 20 mg ou 30 mg de enfortumabe vedotina. Após a reconstituição, cada mL contém 10 mg de enfortumabe vedotina.
enfortumabe vedotina ………………………………… .. | 20 mg |
Excipientes: histidina, cloridrato de histidina mono-hidratado, trealose di-hidratada e polissorbato 20.
enfortumabe vedotina ………………………………… .. | 30 mg |
Excipientes: histidina, cloridrato de histidina mono-hidratado, trealose di-hidratada e polissorbato 20.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Leia atentamente esta bula antes de começar a administrar este medicamento, pois contém informações importantes para você.
- Salve esta bula. Talvez você precise lê-la novamente.
- Se você tiver alguma dúvida, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi prescrito para você.
- Se você sentir qualquer efeito indesejado, fale com seu médico ou farmacêutico. Isto inclui possíveis efeitos indesejáveis não mencionados nesta bula.
- PARA O QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
PADCEV® é um medicamento de prescrição usado para tratar adultos com câncer de bexiga e cânceres do trato urinário (pélvis renal, ureter ou uretra) que se espalhou ou não pode ser removido por cirurgia.
PADCEV® pode ser usado isoladamente se você:
- tiver recebido anteriormente um medicamento imunoterápico e quimioterápico que contenha platina, ou
- não conseguir receber uma quimioterapia que contenha o medicamento cisplatina e se você já tiver recebido uma ou mais terapias prévias
PADCEV® pode ser usado em combinação com pembrolizumabe se você:
- não conseguir receber uma quimioterapia que contenha o medicamento cisplatina.
- COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
PADCEV® contém a substância ativa enfortumabe vedotina, um agente anticancerígeno que consiste em um anticorpo monoclonal ligado a uma substância destinada a destruir células cancerígenas. Esta substância é levada às células cancerígenas pelo anticorpo monoclonal, uma proteína que reconhece determinadas células cancerígenas.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESSE MEDICAMENTO?
PADCEV® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao enfortumabe vedotina ou qualquer um dos componentes presentes em sua formulação.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESSE MEDICAMENTO?
PADCEV® pode causar algumas reações adversas graves, e você precisará informar seu médico imediatamente se experimentar alguma das reações graves descritas no item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”..
Informe seu médico se você sentir algum dos sintomas abaixo, assim poderá ajustar a dose ou descontinuar a medicação:
- reações cutâneas (lesões alvo que parecem anéis; erupção cutânea ou coceira que continua a piorar; bolhas ou descamação da pele; feridas ou úlceras dolorosas na boca ou nariz, garganta ou área genital; febre ou sintomas semelhantes aos da gripe; linfonodos inchados)
- hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue, verificado por exames de sangue)
- pneumonite/doença pulmonar interticial (DPI) (febre, tosse, calafrios e falta de ar)
- neuropatia periférica (uma condição que pode envolver fraqueza, dormência e dor devido a lesões nos nervos, geralmente nas mãos e nos pés)
- doenças oculares
- sintomas no local onde o medicamento é administrado
- danos ao feto
Uso em idosos e outros grupos de risco
Seu médico fará ajustes de dose, se necessário.
Não foram observadas diferenças clinicamente significativas na farmacocinética de enfortumabe vedotina com base na idade (24 a 90 anos), sexo ou raça/etnia (caucasiana, asiática, negra ou outras).
Interação com outros medicamentos
Há interação de PADCEV® com outros tipos de medicamentos, como cetoconazol, rifampicina; informe seu médico caso esteja fazendo uso dedequalquer outro medicamento para que ele possa avaliar. Você será cuidadosamente monitorado quanto a reações adversas ao utilizar PADCEV® junto com inibidores potentes de CYP3A4.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Gravidez e lactação
Categoria de risco de gravidez: C
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou de cirurgião dentista.
Gestação
Enfortumabe vedotina pode prejudicar o feto, conforme achados em estudos com animais. Você deve ser aconselhada pelo seu médico sobre o possível riscoao feto.
Lactação
Não há informações a respeito da presença de enfortumabe vedotina no leite materno humano, efeitos sobre o bebê ou efeitos na produção de leite. Não se recomenda a amamentação durante o tratamento com enfortumabe vedotina e por, no mínimo, 3 semanas após a última dose.
Infertilidade
Homens
Com base nos achados de estudos com animais, PADCEV® pode comprometer a fertilidade masculina.
Teste de gravidez
Os testes de gravidez são recomendados para mulheres férteis antes de iniciar o tratamento com enfortumabe vedotina.
Contracepção
Caso seja mulher e esteja em idade fértil, você deverá ser aconselhada pelo seu médico a usar métodos de contracepção eficazes durante o tratamento com enfortumabe vedotina e por,pelo menos, 2 meses após a última dose de enfortumabe vedotina. Caso seja homem e esteja em idade fértil, deverá ser aconselhado pelo seu médico a usar métodos de contracepçãoeficazes durante o tratamento com enfortumabe vedotina e por, pelo menos, 4 meses após a última dose de enfortumabe vedotina.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Nenhum estudo foi realizado com enfortumabe vedotina sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.
- ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
PADCEV® (enfortumabe vedotina) apresenta prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação e deve ser armazenado sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).
Manter o frasco em sua embalagem original. Não congelar. Não agitar.
Após a reconstituição, o medicamento deve ser mantido refrigerado entre 2ºC e 8ºC por 24 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: pó liofilizado estéril, sem conservantes, branco a esbranquiçado para reconstituição para infusão intravenosa. Uma vez reconstituída, a solução deve ser clara a levemente opalescente, incolor a amarelo claro e sem partículas visíveis.
Não administrar se for observada a presença de partículas ou descoloração.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O PADCEV® (enfortumabe vedotina) é administrado sob a supervisão de um profissional com experiência na administração deste tipo de tratamento. Você receberá o PADCEV® durante períodos de tempo chamados ciclos. É administrado em uma veia durante 30 minutos nos dias 1, 8 e 15 de um ciclo de 28 dias até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável, se administrado isoladamente; e quando administrado em combinação com pembrolizumabe, será nos dias 1 e 8 de um ciclo de 21 dias. Seu médico decidirá quantos ciclos de tratamento você precisa e poderá solicitar exames de sangue regularmente durante o tratamento com PADCEV®.
A dose deste medicamento depende do seu peso corporal. A dose inicial habitual deste medicamento é de 1,25 mg para cada quilograma de seu peso (até um máximo de 125 mg para os pacientes ≥100 kg).
Se você apresentar sintomas de reações cutâneas, hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue detectado por exames de sangue), pneumonite/doença pulmonar interticial (DPI), neuropatia periférica (uma condição que pode envolver fraqueza, dormência e dor devido a lesões nos nervos, geralmente nas mãos e nos pés), toxicidade hematológica ou qualquer outra toxicidade, seu médico poderá reduzir a dose.
Populações Especiais
Crianças
A segurança e eficácia do enfortumabe vedotina não foram estabelecidas em crianças.
Pacientes com insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal leve, moderada ou grave.
Pacientes com insuficiência hepática
Seu médico avaliará o risco-benefício do uso do PADCEV® se você apresentar insuficiência hepática moderada ou grave. Seu médico deverá evitar administrar PADCEV® se você apresentar insuficiência hepática moderada ou grave. Nenhum ajuste inicial da dose é necessário ao administrar PADCEV® a pacientes com insuficiência hepática leve.
Método de administração
O profissional de saúde saberá como preparar este medicamento.
Incompatibilidade
PADCEV® (enfortumabe vedotina) não deve ser administrado junto com outros medicamentos por meio da mesma linha de infusão.
Siga as instruções de seu médico, respeitando sempre o horário, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
- O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dose omitida
Se você não comparecer a uma consulta para receber uma dose de PADCEV® (enfortumabe vedotina), agende outra visita imediatamente. Para que o tratamento seja completamente eficaz, é muito importante não perder nenhuma dose.
Interrupção do tratamento
Não interrompa o tratamento com PADCEV® (enfortumabe vedotina) a menos que você tenha consultado seu médico, uma vez que a descontinuação do tratamento pode impedir que o medicamento produza efeito.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
- QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, o PADCEV® (enfortumabe vedotina) pode causar reações adversas, embora elas não ocorram em todos os pacientes.
As reações adversas mais comuns (> 20%), incluindo anormalidades laboratoriais, foram lesão cutânea, aumento de aspartato aminotransferase, aumento da glicose, aumento da creatinina, fadiga (cansaço), neuropatia periférica, diminuição dos linfócitos, alopecia (queda de cabelo), diminuição do apetite, diminuição da hemoglobina, diarreia, diminuição do sódio, náusea, prurido (coceira), diminuição do
fosfato, disgeusia (distúrbio do paladar), aumento da alanina-aminotransferase, anemia, diminuição da albumina, diminuição dos neutrófilos, aumento do ácido úrico, aumento da lipase, diminuição das plaquetas, diminuição do peso e pele seca
Estudo clínico EV-301
Reações adversas graves ocorreram em 47% dos pacientes tratados com PADCEV® isolado. As reações adversas graves mais comuns (≥2%) foram infecção do trato urinário, lesão renal aguda (7% cada) e pneumonia (5%). Reações adversas fatais ocorreram em 3% dos pacientes, incluindo disfunção de múltiplos órgãos (1,0%), disfunção hepática, choque séptico, hiperglicemia, pneumonite e abscesso pélvico (0,3% cada).
Reações adversas que levaram à descontinuação ocorreram em 17% dos pacientes; as reações adversas mais comuns (≥2%) que levaram à descontinuação foram neuropatia periférica (5%) e lesão cutânea (4%).
As reações adversas que levaram à interrupção da dose ocorreram em 61% dos pacientes; as reações adversas mais comuns (≥4%) que levaram à interrupção da dose foram neuropatia periférica (23%), erupção cutânea (11%) e fadiga (cansaço) (9%).
As reações adversas que levaram à redução de dose ocorreram em 34% dos pacientes; as reações adversas mais comuns (≥2%) que levaram à redução de dose foram neuropatia periférica (10%), lesão cutânea (8%), diminuição do apetite (3%) e fadiga (cansaço) (3%).
Reações adversas clinicamente relevantes (<15%) incluem vômitos (14%), aumento da aspartato aminotransferase (12%), hiperglicemia (10%), aumento da alanina-aminotransferase (9%), pneumonite (3%) e extravasamento do local de infusão (0,7%).
Outras reações adversas são pirexia (febre), constipação (constipação), dor abdominal, dor músculo-esquelética e sangramento.
Estudo Clínico EV-201, Coorte 1
Reações adversas graves ocorreram em 46% dos pacientes tratados com PADCEV® isolado. As reações adversas graves mais comuns (≥3%) foram infecção do trato urinário (6%), celulite (infecção da pele) (5%), neutropenia febril (4%), diarreia (4%), sepse (3%), lesão renal aguda (3%), dispneia (falta de ar)
(3%) e erupção cutânea (3%). Reações adversas fatais ocorreram em 3,2% dos pacientes, incluindo insuficiência respiratória aguda, pneumonia aspirativa, distúrbio cardíaco, sepse e pneumonite (cada 0,8%).
Reações adversas que levaram à descontinuação ocorreram em 16% dos pacientes; a reação adversa mais comum que levou à descontinuação foi a neuropatia periférica (6%).
Reações adversas que levaram à interrupção da dose ocorreram em 64% dos pacientes; as reações adversas mais comuns que levaram à interrupção da dose foram neuropatia periférica (18%), lesão de pele (9%) e fadiga (6%).
As reações adversas que levaram à redução da dose ocorreram em 34% dos pacientes; as reações adversas mais comuns que levaram à redução da dose foram neuropatia periférica (12%), erupção cutânea (6%) e fadiga (4%).
As reações adversas clinicamente relevantes (<15%) incluem infecção por herpes zoster (3%), pneumonite (2%) e extravasamento do local de infusão (2%).
Estudo Clínico EV-201, Coorte 2
Reações adversas graves ocorreram em 39% dos pacientes tratados com PADCEV® isoladamente. As reações adversas graves mais frequentes (≥3%) foram pneumonia, sepse e diarreia (5% cada uma). As reações adversas fatais ocorreram em 8% dos pacientes, incluindo lesão renal aguda (2,2%), acidose metabólica, sepse, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia e pneumonite (1,1% cada).
Reações adversas que levaram à descontinuação ocorreram em 20% dos pacientes; a reação adversa mais comum (≥2%) que levou à descontinuação foi a neuropatia periférica (7%).
As reações adversas que levaram à interrupção da dose ocorreram em 60% dos pacientes; as reações adversas mais comuns (≥3%) que levaram à interrupção da dose foram neuropatia periférica (19%), lesão de pele (9%), fadiga (cansaço) (8%), diarreia (5%); aumento da aspartato aminotransferase (3%) e hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) (3%).
Reações adversas que levaram à redução de dose ocorreram em 49% dos pacientes; as reações adversas mais comuns (≥3%) que levaram à redução de dose foram neuropatia periférica (19%), lesão de pele (11%) e fadiga (cansaço) (7%).
Reações adversas clinicamente relevantes (<15%) incluem vômitos (13%), aumento da aspartato aminotransferase (12%), aumento da lipase (11%); aumento da alanina-aminotransferase (10%), pneumonite (4%) e extravasamento do local de infusão (1%).
Resumo das reações adversas
As reações adversas observadas em estudos clínicos e listadas abaixo são classificadas de acordo com a Classe de Sistema Orgânico e são classificadas por categoria de frequência de acordo com as seguintes convenções: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que usam este fármaco); incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento); muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento); não conhecida (a frequência não pôde ser estimada com base nos dados disponíveis).
Muito comuma (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia (baixa hemoglobina no sangue), náusea, diarreia, vômitos, cansaço, diminuição do apetite, aumento da glicose no sangue (hiperglicemia); disgeusia (paladar alterado), neuropatia sensorial periférica (sintomas incluem dor, formigamento, dormência e fraqueza), olhos secos, alopecia (perda de cabelo), pele seca, prurido, erupção cutânea, erupção cutânea maculopapular; exame de sangue anormal com aumento das enzimas hepáticas (aspartato aminotransferase [AST] ou alanina aminotransferase [ALT]), perda de peso.
Comuma (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): extravasamento no local da infusão, marcha anormal (distúrbio da marcha), hipoestesia (diminuição da sensação em partes do corpo), fraqueza muscular, neuropatia periférica, parestesia, neuropatia motora periférica (sintomas de fraqueza muscular), neuropatia sensório-motora periférica; (sintomas de fraqueza muscular e/ou sensibilidade alterada), bolhas de pele, conjuntivite, dermatite bolhosa, lesão de pele medicada, eczema, eritema, síndrome eritrodisestesia palmar-plantar (caracterizada por áreas vermelhas nas mãos e plantas dos pés), erupção eritematosa (lesão de pele avermelhada), erupção macular (mancha), erupção papular (nódulos de pele), erupção pruriginosa (lesão de pele com prurido), erupção vesicular (lesão de pele com bolhas), esfoliação da pele, estomatite.
Incomuma (ocorre entre 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): sensação de ardor, polineuropatia desmielinizante (sintomas de lesões neurológicos), disestesia (sensibilidade alterada), disfunção motora, atrofia muscular, neuralgia (dor), neurotoxicidade, paralisia do nervo fibular, perda sensorial, bolha de sangue; dermatite (lesões cutâneas), dermatite alérgica, dermatite de contato, dermatite esfoliativa generalizada, eritema multiforme (caracterizado por vermelhidão da pele), erupção exfoliativa, intertrigo (irritação e ruptura da pele), penfigoide (lesões cutâneas com bolhas), erupção maculovesicular (lesões cutâneas com bolhas e nódulos), irritação cutânea, dermatite de estase (inflamação da pele por alteração da circulação sanguínea).
Desconhecidob (a frequência não pôde ser estimada com base nos dados disponíveis): necrose epidérmica (presença de lesões em todo o corpo que podem levar à descamação permanente da pele), síndrome de Stevens Johnson (lesões na pele e nas membranas mucosas); erupção cutânea simétrica e flexural relacionada a medicamentos (reação cutânea relacionada ao uso de medicamentos), necrólise epidérmica tóxica.
a. As reações adversas listadas e mencionadas acima foram observadas durante os estudos clínicos EV-101, EV-102, EV-201 e EV-301.
b. reações adversas de uma frequência desconhecida foram identificadas durante o uso de enfortumabe vedotina após o início da comercialização. Como essas reações foram relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível calcular com segurança a frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição a medicamentos.
Estudo Clínico EV-103
Reações adversas graves ocorreram em 50% dos pacientes tratados com PADCEV® em combinação com o pembrolizumabe. As reações adversas graves mais comuns (≥2%) foram anemia (3%) e diarreia (3%). Reações adversas que levaram à descontinuação do PADCEV®, pembrolizumabe ou ambos ocorreram em 49% dos pacientes; 22% somente PADCEV®, 20% somente pembrolizumabe e 12% ambos.
As reações adversas mais comuns (≥2%) que levaram à descontinuação do PADCEV®, pembrolizumabe ou da combinação foram neuropatia sensorial periférica (14%), pneumonite (5%), erupção maculopapular (5%), miastenia gravis (3%) e neuropatia motora periférica (3%).
Reações adversas que levam à interrupção da dose de PADCEV®, pembrolizumabe ou de ambos ocorreram em 80% dos pacientes; 39% apenas PADCEV®, 37% apenas pembrolizumabe e 50% ambos. As reações adversas mais comuns (≥2%) que levaram à interrupção da dose de PADCEV®, pembrolizumabe ou da combinação foram neuropatia sensorial periférica (23%), erupção maculopapular (12%), fadiga (7%), aumento da lipase (7%), neutropenia (7%), diarreia (6%), pneumonite (6%), anemia (3%), aumento da alanina-aminotransferase (3%), dermatite bolhosa (3%), hiperglicemia (3%), neuropatia motora periférica (3%) e neuropatia sensório-motora periférica (3%).
Reações adversas que levaram à redução da dose de PADCEV® ocorreram em 46% dos pacientes. As
reações adversas mais comuns (≥2%) que levaram à redução da dose de PADCEV® foram neuropatia sensorial periférica (14%), erupção cutânea maculo-papular (8%), neutropenia (5%), fadiga (5%) e diarreia (4%). Reações adversas clinicamente relevantes (<15%) incluem aumento da alanina-aminotransferase (14%), hipotireoidismo (11%), pneumonite (9%), miastenia gravis (2%), miosite (3%), diminuição da contagem de neutrófilos (3%) e extravasamento do local de infusão (0,8%).
Anormalidades laboratoriais
Diminuição dos linfócitos, diminuição da hemoglobina, diminuição dos neutrófilos, aumento anormal da glicose (sem jejum), diminuição do fosfato, aumento da creatinina, aumento da lipase, aumento do ácido úrico, aumento do potássio, diminuição do potássio, diminuição do sódio, aumento do ácido úrico em diferentes frequências nos estudos.
Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas durante o uso pós-comercialização do PADCEV®. Como estas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com confiabilidade sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.
Reações da pele e do tecido subcutâneo (pele): necrose epidérmica, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, consultar o item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”. Reações do sistema sanguíneo e linfático: neutropenia (baixa contagem de um tipo de glóbulo branco), neutropenia febril e diminuição da contagem de neutrófilos.
Imunogenicidade
Como todas as proteínas terapêuticas, há um potencial de imunogenicidade (produção de anticorpos contra o fármaco). Um total de 655 pacientes foram testados para imunogenicidade ao PADCEV® 1,25 mg/kg como agente isolado; 15 pacientes foram confirmados como positivos no período basal para anticorpos antiterapêuticos (ATA) e em pacientes que eram negativos no período basal (n=640), um total de 23 (3,6%) eram positivos após o período basal.
Em combinação com pembrolizumabe, um total de 110 pacientes foram testados para imunogenicidade em relação com o PADCEV®; 5 pacientes foram confirmados como positivos antes do tratamento para ATA, sendo que, em pacientes que eram negativos (n=105), um total de 3 (2,9%) eram positivos após o tratamento. A incidência de formação de anticorpos anti-PADCEV® resultantes do tratamento foi consistente quando avaliada após a administração de PADCEV® como um agente isolado e em combinação com pembrolizumabe. Devido ao número limitado de pacientes com ATA em relação ao enfortumabe vedotina, não é possível chegar a conclusões sobre um efeito potencial da imunogenicidade sobre a eficácia, segurança ou farmacocinética.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
- O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há antídoto conhecido para a superdosagem de PADCEV® (enfortumabe vedotina). No caso de uma superdosagem, você será monitorado quanto a reações adversas, devendo os tratamentos de suporte serem administrados conforme apropriado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
DIZERES LEGAIS
MS nº: 1.2214.0119
Farm. Resp.: Marcia da Costa Pereira
CRF-SP nº: 32.700
Fabricado por:
Baxter Oncology GmbH
Halle/Westfalen – Alemanha
Importado e embalado por:
Adium S.A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400
Pindamonhangaba- SP
CNPJ nº 55.980.684/0001-27
SAC 0800 016 6575
www.adium.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em (30/10/2023)