Remédio Brasil Sem categoria Herceptin® SC Solução Injetável para Administração Subcutânea 600 mg/5 ml (Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.)

Herceptin® SC Solução Injetável para Administração Subcutânea 600 mg/5 ml (Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.)

Herceptin® SC

(trastuzumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Solução injetável para administração subcutânea

600 mg / 5 mL

Herceptin   SC                                                                                                                                                      Roche

trastuzumabe

Agente antineoplásico

APRESENTAÇÃO

Herceptin® SC 600 mg/5 mL: solução injetável.

Cada embalagem contém um frasco-ampola de dose fixa com 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável (não reconstituir ou diluir).

VIA SUBCUTÂNEA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo: cada frasco-ampola de dose fixa contém 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável. Excipientes: hialuronidase humana recombinante (rHuPH20)*, histidina, cloridrato de histidina monoidratado, trealose di-hidratada, metionina, polissorbato e água para injetáveis.

  • Hialuronidase humana recombinante (rHuPH20) é uma enzima usada para aumentar a dispersão e absorção do medicamento quando administrado por via subcutânea.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Herceptin SC.

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

  1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Câncer de mama metastático

Herceptin    SC é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores

HER2-positivo:

em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;

em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.

Câncer de mama inicial

Herceptin® SC é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:

após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);

após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel; em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;

em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Herceptin® SC para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.

  • COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Herceptin SC é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Herceptin SC e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.

O tempo médio para verificar se a ação de Herceptin SC está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.

  • QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Herceptin SC é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

  • O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A terapia com Herceptin SC deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.

Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Herceptin SC deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam Herceptin (via intravenosa), alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Herceptin SC e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Herceptin SC, ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Herceptin SC ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Herceptin SC, é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Herceptin SC, por favor reporte imediatamente para o Serviço Gratuito de Informações Roche 0800 7720 289. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta ao Herceptin SC e no primeiro ano de vida do recém-nascido.

Não se sabe se Herceptin   SC e Herceptin    (via intravenosa) podem afetar a capacidade de reprodução.

Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano. Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Herceptin SC e por 7 meses após a última dose.

Pacientes idosos

Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Herceptin SC e Herceptin (via intravenosa) indicadas para adultos jovens.

Crianças

A segurança e a eficácia de Herceptin SC e Herceptin (via intravenosa) em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)

Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe. No entanto, não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência renal.

Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)

Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.

Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Herceptin possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”)

Pacientes que apresentam sintomas relacionados à administração, vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.

Até o momento não há informações de que Herceptin SC (trastuzumabe) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Herceptin SC ou Herceptin (via intravenosa) e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de Herceptin SC ou Herceptin (via intravenosa) com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada,o seu médico saberá como lidar com esses problemas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

  • ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Herceptin® SC deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 ºC) e armazenado em sua embalagem original para protegê-lo da luz. O frasco não deve ser mantido por mais de 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 ºC). Não congelar.

Do ponto de vista microbiológico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o medicamento deve ser utilizado imediatamente, considerando que o medicamento não contém conservantes em sua formulação. Do ponto de vista físico-químico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o produto é estável por 48 horas a 2 e 8 ºC e por mais 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 ºC), evitando exposição direta à luz solar. Esse tempo de exposição em temperatura ambiente não deve ser cumulativo a outro tempo de exposição anterior do produto em temperatura ambiente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A solução injetável de Herceptin SC a ser administrada via subcutânea é um líquido incolor a amarelado, podendo se apresentar límpido a opalescente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

  • COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.

Este medicamento é de uso hospitalar e de uso único somente como uma injeção subcutânea. A solução de Herceptin SC é uma solução pronta para o uso injetável, e não necessita de diluição.

Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Foi avaliada a troca do tratamento com Herceptin (via intravenosa) por Herceptin SC e vice-versa, usando um regime de dose a cada três semanas (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Posologia

Nenhuma dose de ataque é necessária.

A dose fixa recomendada de Herceptin       SC é de 600 mg a cada três semanas, independente do peso corpóreo do paciente.

Essa dose deve ser administrada em aproximadamente 2 – 5 minutos a cada 3 semanas.

O local de injeção deve ser alternado entre a coxa esquerda e direita. Novas injeções devem ser aplicadas em uma pele saudável pelo menos 2,5 cm distantes do local anterior e nunca em áreas onde a pele está vermelha, machucada, sensível ou rígida. Durante o tratamento com Herceptin SC, outros medicamentos administrados por via subcutânea devem ser, preferencialmente, injetados em locais diferentes.

Os pacientes devem ser observados quanto a sinais e sintomas relacionados à administração por 30 minutos após a primeira injeção e por 15 minutos após injeções subsequentes.

Duração do tratamento

Os pacientes com câncer de mama metastático devem ser tratados com Herceptin       SC até à progressão da doença.

Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin SC durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.

Via de administração: via subcutânea. Herceptin SC deve ser administrado somente pela via subcutânea e não deve ser administrado pela via intravenosa. É importante conferir a bula e rotulagem do produto para assegurar que a formulação correta [Herceptin (via intravenosa) ou Herceptin SC] está sendo administrada ao paciente conforme prescrito pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

  • O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Herceptin SC.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

  • QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Resumo do perfil de segurança

Entre as reações adversas mais graves e/ou frequentes relatadas com o uso de Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) até a data encontram-se a disfunção cardíaca, reações relacionadas à administração, hematoxicidade (em particular neutropenia), infeções e reações adversas pulmonares.

O perfil de segurança de Herceptin® SC foi semelhante, no geral, ao perfil de segurança conhecido de Herceptin® (via intravenosa).

Eventos adversos graves [definidos de acordo com o National Cancer Institute Common Terminology Criteria for Adverse Events (NCI CTCAE grau ≥ 3) versão 3.0] foram igualmente distribuídos entre Herceptin® SC e Herceptin® (viaintravenosa).

Algumas reações adversas foram notificadas com uma frequência superior com a formulação subcutânea, incluindo: eventos adversos graves identificados durante a hospitalização do paciente ou em seu prolongamento, infecções de ferida pós-operatória, relações relacionadas à administração e hipertensão.

Lista de reações adversas

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin  SC pode causar reações indesejáveis.

A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® SC ou Herceptin (via intravenosa) isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termosincluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que Herceptin® SC e Herceptin (via intravenosa) são comumente utilizados com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.

A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção::

muito comum (  1/10), comum (   1/100 a < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100), rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000), muito

rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1 Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com Herceptin®

Classe do sistema orgânicoReação adversa*Frequência
Infecções e infestaçõesNasofaringiteMuito comum
 InfecçãoMuito comum
 Influenza (gripe)Comum
 FaringiteComum
 SinusiteComum
 RiniteComum
 Infecção do trato respiratório superiorComum
 Infecção do trato urinárioComum
 Sepse neutropênica (infecção associada àComum
 diminuição de um dos tipos de glóbulos 
 brancos) 
Distúrbios dos sistemasAnemiaMuito comum
sanguíneo e linfáticoTrombocitopenia (redução das plaquetas, queMuito comum
 
 auxiliam na coagulação do sangue) 
 Neutropenia febrilMuito comum
 Redução da contagem de células brancasMuito comum
 sanguíneas / leucopenia 
 Neutropenia (redução de um dos tipos deMuito comum***
 glóbulos brancos, responsável pela defesa de 
 infecções) 
Distúrbios do sistema imuneHipersensibilidade (reações alérgicas)Comum
 Choque anafilático (reações alérgicas graves,Rara
 com dificuldade respiratória e queda brusca da 
 pressão arterial) 
Distúrbios metabólicos eRedução de pesoMuito comum
nutricionaisAumento de pesoMuito comum
 
 Redução do apetiteMuito comum
Distúrbios psiquiátricosInsôniaMuito comum
 DepressãoComum
 AnsiedadeComum
Distúrbios do sistema nervosoTonturaMuito comum
 Cefaleia (dor de cabeça)Muito comum
 Parestesia (sensibilidade alterada de uma regiãoMuito comum
 do corpo, geralmente com formigamento ou 
 dormência) 
 Hipoestesia (perda ou diminuição deMuito comum
 sensibilidade em determinada região do corpo) 
Classe do sistema orgânicoReação adversa*Frequência
 Disgeusia (alteração do paladar)Muito comum
 1 TremorMuito comum
 Hipertonia (aumento da rigidez muscular)Comum
 Neuropatia periférica (distúrbio neurológicoComum
 periférico) 
 SonolênciaComum
Distúrbios ocularesLacrimejamento (aumento)Muito comum
 ConjuntiviteMuito comum
 Olho seco (olho sem lágrima)Comum
Distúrbios do ouvido e doSurdezIncomum
labirinto  
Distúrbios cardíacosDiminuição da fração de ejeção (quantidade deMuito comum
 sangue que o coração consegue enviar para a 
 circulação) 
 1PalpitaçãoComum***
 1 Batimento cardíaco irregularMuito comum
 1 Palpitação cardíacaMuito comum
 +Insuficiência cardíaca (congestiva)Comum
 (incapacidade do coração bombear quantidade 
 correta de sangue para o corpo, podendo gerar 
 acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos 
 membros) 
 Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco)Comum
 +1 Taquiarritmia supraventricular (distúrbio doComum
 ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos 
 batimentos cardíacos) 
 Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidosIncomum
 entre as membranas que envolvem o coração, 
 conhecidas como “pericárdio”). 
Distúrbios vascularesLinfedema (inchaço provocado pelo acúmulo deMuito comum
 um líquido denominado linfa) 
 FogachosMuito comum
 +1 Hipotensão (pressão baixa)Comum***
 1 Hipertensão (pressão alta)Comum***
 VasodilataçãoComum
Distúrbios respiratórios,+Dispneia (falta de ar)Muito comum
torácicos e do mediastinoEpistaxe (sangramento nasal)Muito comum
 
 Dor orofaríngea (dor na garganta)Muito comum
 TosseMuito comum
 Rinorreia (coriza)Muito comum
Classe do sistema orgânicoReação adversa*Frequência
 +1 Chiado***Incomum***
 AsmaComum
 Distúrbio pulmonarComum
 +Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluidoComum
 entre as membranas que envolvem o pulmão) 
 + Pneumonia***Comum
 Pneumonite (inflamação pulmonar)Incomum
Distúrbios gastrintestinaisDiarreiaMuito comum
 VômitoMuito comum
 NáuseaMuito comum
 Dor abdominalMuito comum
 Dispepsia (dificuldade de digestão)Muito comum
 ConstipaçãoMuito comum
 Estomatite (inflamação da cavidade bucal)Muito comum
 1 Inchaço labial (inchaço dos lábios)Muito comum
 Hemorroida (varizes no reto)Comum
 Boca secaComum
Distúrbios hepatobiliaresDano hepatocelular (células do fígado)Comum
 Hepatite (inflamação do fígado)Comum
 Desconforto hepático (dor no fígado)Comum
 Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocamRara
 coloração amarelada em pele e mucosas) 
Distúrbios de pele e de tecidoEritema (coloração avermelhada da pele)Muito comum
subcutâneoRash (erupção cutânea)Muito comum
 
 Alopecia (redução parcial ou total de pelos ouMuito comum
 cabelos em uma determinada área de pele) 
 Síndrome da eritrodisestesia palmoplantarMuito comum
 Distúrbio ungueal (alterações nas unhas)Muito comum
 1 Inchaço facial (inchaço do rosto)Muito comum
 AcneComum
 DermatiteComum
 Pele secaComum
 Hiperidrose (sudorese)Comum
 Rash maculopapular  (erupção cutânea emComum
 grande parte do corpo) 
 Prurido (coceira)Comum
 Onicólise (descolamento das unhas)Comum
Classe do sistema orgânicoReação adversa*Frequência
 Equimose (hematoma)Comum
 UrticáriaIncomum
Distúrbios musculoesqueléticosArtralgia (dor nas articulações)Muito comum
e do tecido conjuntivoMialgia (dor muscular)Muito comum
 
 1 Rigidez muscular (músculo duro)Muito comum
 Artrite (inflamação nas articulações)Comum
 Dor nas costasComum
 Dor ósseaComum
 Espasmos musculares (contrações  muscularesComum
 involuntárias) 
 Dor no pescoçoComum
 Dor nas extremidadesComum
Distúrbios gerais e condições noAstenia (desânimo)Muito comum
local de administraçãoDor torácicaMuito comum
 
 CalafriosMuito comum
 FadigaMuito comum
 Mal-estar semelhante à gripeMuito comum
 Reação relacionada à administraçãoMuito comum
 DorMuito comum
 Pirexia (febre)Muito comum
 Edema periférico (inchaço de mãos e pés)Muito comum
 Inflamação da mucosaMuito comum
 Edema (inchaço)Comum
 Dor no local da injeção**Comum
 IndisposiçãoComum
Danos, intoxicação eToxicidade ungueal (danos nas unhas)Muito comum
complicações de procedimentos  
Condições renal e urinárioDistúrbio renal (alteração dos rins)Comum
Distúrbios do sistemaInflamação mamária / mastite (inflamação daComum
reprodutivo e da mamamama) 
Danos, intoxicação eContusãoComum
complicações de procedimentos  
  • As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. ** Dor no local da injeção foi identificada como uma reação adversa ao medicamento no braço subcutâneo do estudo BO22227. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos. *** Informação baseada em dados de estudos clínicos e do período pós-comercialização.
  • Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
  1. Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Imunogenicidade

No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin (via intravenosa) e 15,9% (47/295) dos pacientes do braço tratado com Herceptin SC desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos neutralizantes anti-trastuzumabe foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin (via intravenosa) e em 3 de 47 pacientes do braço com Herceptin SC.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à administração, RRAs) de Herceptin (via intravenosa)

  • Herceptin  SC.

Reações relacionadas à administração e hipersensibilidade

As reações relacionadas à administração, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe e para ambas as formulações IV e SC (vide item “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à administração de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à administração de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à administração variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à administração variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à administração estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin (via intravenosa) e 47,8% no braço com Herceptin SC. O índice de reações graves de grau 3 relacionadas à administração foi de 2,0% e 1,7% no braço tratado com Herceptin (via intravenosa) e Herceptin SC, respectivamente, durante a fase de tratamento. Não houve reações relacionadas à administração de graus 4 ou 5. Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin SC e Herceptin (via intravenosa) e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin SC ou Herceptin (via intravenosa).

Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin (via intravenosa) + paclitaxel, comparado com 1% – 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxelisoladamente. Para a monoterapia com Herceptin (via intravenosa) o índice foi de 6% – 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin (via intravenosa) + antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% – 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a

incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) sequencialmente após um taxano (0,3% a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos empacientes recebendo AC à P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC à P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC à D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC à DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC à D, AC à DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC

  • D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC à D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC à DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC à D e DCarbH).

Quando Herceptin® (via intravenosa) foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® (via intravenosa) por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® (via intravenosa) permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE ≥ 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa). A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin® (via intravenosa).

Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC→PH com uma redução de FEVE de ≥ 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de 1,7% no braço com Herceptin® (via intravenosa).

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e 0,7% no braço com Herceptin® SC. Em pacientes com peso corpóreo menor (< 59 kg, o menor quartil de peso corpóreo), a dose fixa usada no braço com Herceptin SC não foi associado com o aumento do risco de eventos cardíacos ou queda significante da FEVE.

Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

Câncer de mama

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin (via intravenosa) como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin (via intravenosa) com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) mais docetaxel.

Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

Câncer de mama

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® (via intravenosa) como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin (via intravenosa) e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

Diarreia

Câncer de mama

Dos pacientes tratados com Herceptin (via intravenosa) como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin (via intravenosa) em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.

Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin (via intravenosa).

Troca de tratamento de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa

O estudo MO22982 investigou a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa, em pacientes HER2-positivo para câncer de mama inicial, com o objetivo primário de avaliar a preferência do paciente entre a infusão de Herceptin® (via intravenosa) e a injeção de Herceptin® SC. Neste estudo, 2 grupos de pacientes (um usando Herceptin® SC em frasco-ampola e outro usando Herceptin ® SC em dispositivo individual) foram avaliados em uma ouduas sequências de tratamento diferentes a cada três semanas (IV → SC, ou SC → IV). Os pacientes não haviam recebido tratamento anterior com Herceptin® (via intravenosa) ou já tinham sido pré-expostos ao Herceptin® (via intravenosa). Em geral, a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa foi bem tolerada. As frequências das reações adversas graves antes da troca, eventos adversos de grau 3 e descontinuações de tratamento devido a eventos adversos, foram menores (< 5%) e similares às pós-trocas. Nenhum evento adverso de graus 4 e 5 foi reportado.

Segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC nos pacientes com câncer de mama inicial

A investigação da segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC, realizada por meio do estudo MO28048, como uma terapia adjuvante para pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo, recrutados para a coorte de Herceptin® SC em frasco-ampola (N = 1.868 pacientes, incluindo 20 pacientes recebendo terapia neoadjuvante) ou para uma coorte de Herceptin® SC em dispositivo individual (N = 710 pacientes, incluindo 21 pacientes recebendo terapia neoadjuvante). Aanálise primária incluiu pacientes com uma mediana de acompanhamento de até 23,7 meses. Não foram observados novos sinais de segurança e os resultados foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC. Adicionalmente, o tratamento de pacientes com peso corpóreo menor com a dose fixa de Herceptin® SC no cenário adjuvante para câncer de mama inicial, não foi associado com o aumento do risco de segurança,

de eventos adversos e reações adversas graves, quando comparado com pacientes com peso corpóreo maior. Os resultados finais do estudo BO22227 com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses também foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC e não foram observados novos sinais de segurança.

Experiência pós-comercialização  
Tabela 2Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização 
Classe do sistema orgânicoReação adversaFrequência
Infecções e infestaçõesInfecção cutânea (infecção da pele)Comum
Neoplasmas benignos, malignos eProgressão do neoplasma maligno (aumento doDesconhecida
câncer) 
não especificados (incluindo cistos e 
  
pólipos) Progressão do neoplasmaDesconhecida
  
   
Distúrbios dos sistemas sanguíneo eHipoprotrombinemia (redução da protrombina,Desconhecida
linfático substância que auxilia a coagulação sanguínea) 
  Trombocitopenia imuneDesconhecida
Distúrbios do sistema imuneReações anafilactoides (reações que lembramDesconhecida
  anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que 
  podem cursar com inchaços, reações cutâneas, 
  coceira, dificuldade para respirar, dores 
  abdominais e choque) 
  + Reação anafilática (reação alérgica repentina,Rara
  que pode cursar com rash cutâneo, sensações de 
  formigamento, coceira, inchaço, sibilos e 
  dificuldade respiratória) 
Distúrbios metabólicos eHipercalemia (aumento do potássio)Desconhecida
nutricionais Síndrome de lise tumoral (destruição de célulasDesconhecida
  
  do tumor e sua liberação no organismo que pode 
  causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato 
  e diminuição de cálcio no sangue) 
Distúrbios oculares Madarose (perda ou queda dos cílios)Desconhecida
  Hemorragia na retina (sangramento no olho)Desconhecida
  Papiloedema (inchaço do nervo óptico)Desconhecida
Distúrbios cardíacosChoque cardiogênico (pressão muito baixa,Desconhecida
  porque o coração não consegue manter a 
  circulação) 
  Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)Desconhecida
  Ritmo cardíaco de galope (arritmia cardíaca)Desconhecida
Distúrbios respiratórios, torácicos e+ Broncoespasmo (contratura da musculatura dosDesconhecida
do mediastino brônquios, causando estreitamento da luz 
  bronquial e dificuldades para respirar) 
  + Redução na saturação de oxigênioDesconhecida
  + Insuficiência respiratóriaDesconhecida
  Doença pulmonar intersticialDesconhecida
  + Infiltração pulmonarDesconhecida
Classe do sistema orgânicoReação adversaFrequência
 + Síndrome do desconforto respiratório agudoDesconhecida
 + Desconforto respiratórioDesconhecida
 + Fibrose pulmonar (substituição do tecidoDesconhecida
 pulmonar normal por tecido cicatricial) 
 + Hipóxia (concentração reduzida de oxigênioDesconhecida
 nos tecidos) 
 Edema de laringe (inchaço na garganta)Desconhecida
 + Edema pulmonar agudo (edema agudo doDesconhecida
 pulmão) 
 Ortopneia (falta de ar quando deitado)Desconhecida
 Edema pulmonar (falta de ar causada porDesconhecida
 problema cardíaco) 
Distúrbios de pele e tecidoAngioedema (inchaço da pele)Desconhecida
subcutâneo  
Distúrbios renais e urináriosGlomerulonefropatia (doença dos glomérulos,Desconhecida
 unidade funcional dos rins) 
 Insuficiência renal (problema nos rins)Desconhecida
 Glomerulonefrite membranosa (inflamação dosDesconhecida
 rins) 
Condições de gravidez, puerpério eHipoplasia pulmonar (pulmão poucoDesconhecida
perinataldesenvolvido) 
 Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)Desconhecida
 Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidadeDesconhecida
 diminuída) 
  • Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.
  1. Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Eventos adversos

A Tabela 3 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa). Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® SC e Herceptin (via intravenosa) e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 3Eventos adversos  
Classe do sistema orgânico Evento adversoFrequência
Infecções e infestações MeningiteDesconhecida
   BronquiteDesconhecida
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e Leucemia (câncer no sangue)Desconhecida
linfático    
Distúrbios do sistema nervoso Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebroDesconhecida
   por distúrbios vasculares) 
   LetargiaDesconhecida
 ComaDesconhecida
Distúrbios da orelha e labirintoVertigemDesconhecida
Distúrbios respiratórios, torácicos eSoluçoDesconhecida
do mediastinoFalta de ar ao realizar esforçosDesconhecida
 
Distúrbios gastrintestinaisGastriteDesconhecida
   
 Pancreatite (inflamação do pâncreas)Desconhecida
Distúrbios musculoesqueléticos e doDor muscular e nos ossosDesconhecida
tecido conjuntivo  
Distúrbios renais e urináriosDisúria (dor ao urinar)Desconhecida
Distúrbios do sistema reprodutivo eDor nas mamasDesconhecida
da mama  
Distúrbios gerais e condições noDesconforto torácicoDesconhecida
local de administração  
  • Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

  • O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Herceptin SC. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los. Doses únicas de até 960 mg de Herceptin SC foram administradas e não houve relatos de efeitos indesejáveis.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS – 1.0100.0552

Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira – CRF-SP nº 32.252

Fabricado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

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Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

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Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289 www.roche.com.br

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 06/02/2023.

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