Remédio Brasil Sem categoria Polixil B Pó Liofilizado para Solução Injetável 500.000 UI (Mylan Laboratórios Ltda)

Polixil B Pó Liofilizado para Solução Injetável 500.000 UI (Mylan Laboratórios Ltda)

Polixil B

(sulfato de polimixina B)

Mylan Laboratórios Ltda

Pó liofilizado para solução injetável

500.000 UI

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

POLIXIL B

sulfato de polimixina B equivalente a 500.000 UI de polimixina B base

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÃO

Pó liofilizado para solução injetável.

Caixa contendo 25 frascos-ampola

USO INTRAMUSCULAR, INTRAVENOSO E INTRATECAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola contém:

Princípio ativo: sulfato de polimixina B………………..equivalente a 500.000 UI de polimixina B base.

1 mg polimixina B base equivale a 10.000 UI de polimixina B base.

1 mcg polimixina B base equivale a 10 UI de polimixina B base.

Portanto, 1 frasco de Polixil B contém aproximadamente 50 mg de polimixina B base.

II – INFORMAÇÕES AO PACIENTE

  1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Este medicamento é indicado para o tratamento de: Infecções agudas causadas por Pseudomonas aeruginosa. Infecções do trato urinário, meninges e sangue.

Infecções causadas pelos seguintes microrganismos, quando drogas com menor potencial tóxico são ineficazes ou contraindicadas:

H. influenzae, especificamente em infecções das meninges. Escherichia coli, especificamente em infecções do trato urinário. Aerobacter aerogenes, especificamente no caso de bacteremias. Klebsiella pneumoniae, especificamente no caso de bacteremias.

  • COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A polimixina B possui ação bactericida (mata as bactérias) contra quase todos os bacilos Gram-negativos, com exceção de Proteus sp.

Todas as bactérias Gram-positivas, fungos e cocos Gram-negativos, N. gonorrhoeae, N. meningitidis, possuem resistência ao sulfato de polimixina B.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não deve ser utilizado em casos de hipersensibilidade (alergia) às polimixinas.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO

Categoria de risco para mulheres grávidas (ANVISA-RE 1548/03): C

A segurança do uso da droga durante a gravidez não foi estabelecida, portanto seu uso só deve ser feito nestes casos avaliando-se o fator risco-benefício.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em infecções das meninges, o POLIXIL B deve ser administrado apenas por via intratecal.

O POLIXIL B deve ser administrado por via intramuscular e/ou por via intratecal somente em pacientes hospitalizados com constante supervisão médica.

Para reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes a medicamentos e manter a eficácia de POLIXIL B e outros fármacos antibacterianos, POLIXIL B deve ser usado apenas para tratar infecções confirmadas ou com grande suspeita de serem provocadas por bactérias.

Quando o POLIXIL B é prescrito para tratamento de infecções bacterianas, os pacientes devem saber que embora seja comum sentir-se melhor no curso da terapia, a medicação deve ser tomada exatamente conforme prescrito. Doses puladas ou não completas no curso da terapia podem diminuir a eficácia do tratamento imediato e aumentar a probabilidade de desenvolvimento de resistência da bactéria e não será tratável por POLIXIL B ou outro medicamento antibacteriano no futuro.

Diarreia é um problema comum causado pelos antibióticos que usualmente desaparece quando o antibiótico é descontinuado. Às vezes após início do tratamento com antibióticos, os pacientes podem desenvolver fezes aquosas e com sangue (com ou sem cólicas estomacais e febre) mesmo mais tarde com dois ou mais meses após ter tomado a última dose do antibiótico. Se isto ocorrer, os pacientes devem procurar o médico o quanto antes.

A função renal deve ser cuidadosamente determinada, em pacientes com problemas renais e retenção de compostos nitrogenados devem utilizar uma dosagem reduzida da droga.

Pacientes com nefrotoxicidade (dano ao rim) devido ao sulfato de polimixina B frequentemente apresentam albuminúria (presença de albumina na urina), perda celular, e azotemia (presença de ureia no sangue). Diminuição do fluxo urinário, e um BUN (aumento do nitrogênio ureico) sanguíneo crescente, são indicativos para uma interrupção do tratamento com a droga.

Uso por via intramuscular não é recomendado devido ao fato de esta via causar dor intensa no local da injeção, particularmente em crianças. Esta via só deve ser usada se for a única disponível.

Assim como outros antibióticos, o uso do sulfato de polimixina B pode ocasionar uma seleção de crescimento de microrganismos não susceptíveis, incluindo fungos. Portanto, se ocorrer superinfecção, uma terapia apropriada deve ser instituída.

EFEITOS NA CAPACIDADE DE DIRIGIR OU OPERAR MÁQUINAS

Foi reportada neurotoxicidade (danos ao sistema nervoso), caracterizada por tontura, confusão, sonolência e distúrbios visuais após a administração parenteral.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO

Categoria de risco para mulheres grávidas (ANVISA-RE 1548/03): C

A segurança do uso da droga durante a gravidez não foi estabelecida, portanto seu uso só deve ser feito nestes casos avaliando-se o fator risco-benefício.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

CRIANÇAS

A polimixina B pode ser utilizada em crianças, de acordo com a orientação do médico.

IDOSOS

A polimixina B pode ser utilizada em idosos, desde que a função renal esteja monitorada e não haja histórico de comprometimento renal.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante (juntamente) ou sequência do sulfato de polimixina B com outras drogas neurotóxicas e/ou nefrotóxicas, particularmente bacitracina, estreptomicina, neomicina, canamicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, cefaloridina, paromomicina, viomicina e colistina deve ser evitado.

Evitar o uso concomitante de relaxantes musculares curarínicos e outras drogas neurotóxicas (éter, tubocurarina, succinilcolina, galamina, decametano, e citrato de sódio), pois podem precipitar a depressão respiratória. Se algum sinal de paralisia respiratória ocorrer, deve-se monitorar a função respiratória e descontinuar a terapia com a droga.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

  • ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? Conservar o produto em local fresco e seco, em temperatura entre 15ºC e 30ºC.

O sulfato de polimixina B não deve ser armazenado em soluções alcalinas, uma vez que estas possuem menor estabilidade.

Após preparo (reconstituição e/ou diluição), conservar o produto conforme tabela do item 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? decorrido este prazo descartar qualquer quantidade remanescente do produto.

Após aberto, qualquer porção não utilizada deve ser descartada.

Embalagem livre de látex.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes da reconstituição o produto é um pó branco.

Após a reconstituição, a solução é límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

  • COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? MODO DE PREPARO DO PRODUTO
 RECONSTITUIÇÃO DILUIÇÃO ADMINISTRAÇÃO
          
Forma de   EstabilidadeSolução  Estabilidade 
DiluenteVolume apósparaVolume Modo de Usar
Administração  após Diluição
   ReconstituiçãoInfusão   
        
 Água Estéril   Soro   Reconstituir 1 frasco
       de Polixil B (sulfato
    Fisiológico   
 para injeção      de polimixina B) em
   24 h em0,9%  24 h em
      2 mL de Água Estéril
    temperatura   temperatura
       
 Soro     para Injeção, Glicose
   ambiente (15°C e   ambiente (15°C
 Fisiológico     5% ou Soro
 2 mL 30°C) 250 mL a e 30°C)
 0,9%   Fisiológico
    500 mL  
    72 h sob  72 h sobe em seguida diluir
    Glicose 5%  
      em 250mL a 500mL
    refrigeração  refrigeração
       de Soro Fisiológico
 Glicose 5%  (2°C e 8°C)   (2°C e 8°C)
      0,9% ou Glicose 5%
Intravenoso        para uma infusão
         intravenosa contínua
         Reconstituir 1 frasco
    24 h em   24 h emde Polixil B (sulfato
    temperatura   temperaturade polimixina B) em
 Soro  ambiente (15°C e   ambiente (15°C10 mL de Soro
   30°C) 250 mL a e 30°C)Fisiológico 0,9%, e
 Fisiológico10 mL Glicose 5% 
   500 mL  em seguida diluir em
 0,9%      
   72 h sob   72 h sob250mL a 500mL de
       
    refrigeração   refrigeraçãoGlicose 5%
    (2°C e 8°C)   (2°C e 8°C)para uma infusão
         intravenosa contínua
Polixil B_Bula_Paciente – AR.03.06.2021      
       Para obter uma
       concentração de
   24 h em   50.000 UI/mL
      reconstituir 1 frasco
   temperatura   
      de Polixil B (sulfato
 Soro ambiente (15°C e   
     de polimixina B) em
  30°C)   
 Fisiológico2 mL2 mL de Soro
  
 0,9% 72 h sob   Fisiológico 0,9%
      e transferir para uma
   refrigeração   
      seringa contendo 8
   (2°C e 8°C)   
Intratecal     mL da mesma
      
      solução e administrar
       
       lentamente.
   24 h em   Reconstituir 1 frasco
      de Polixil B (sulfato
   temperatura   
      de polimixina B) em
   ambiente (15°C e   
 Soro    10 mL de Soro
  30°C)   
 Fisiológico10 mLFisiológico 0,9% para
  
 0,9% 72 h sob   uma concentração de
      50.000 UI por mL e
   refrigeração   
      administrar
   (2°C e 8°C)   
      lentamente
       
 Água Estéril 24 h emReconstituir 1 frasco
  temperaturade Polixil B (sulfato
 para injeção 
  ambiente (15°C e   de polimixina B) em
      
Intramuscular* 2 mL30°C)   2 mL de Água Estéril
Soro    para Injeção ou Soro
      
 Fisiológico 72 h sobFisiológico 0,9%
 0,9% refrigeração   e administrar
   (2°C e 8°C)   lentamente

* Não é recomendada rotineiramente devido à dor severa no local da injeção, particularmente em crianças e neonatos

POSOLOGIA

USO INTRAVENOSO

ADULTOS E CRIANÇAS: 15.000 a 25.000 UI/Kg peso corpóreo/dia em indivíduos com função renal normal. Esta quantidade deve ser reduzida em 15.000 UI/Kg de peso para indivíduos com comprometimento renal. Infusões podem ser dadas a cada 12 horas; entretanto, a dose total diária não deve exceder 25.000 UI/Kg/dia.

NEONATOS: neonatos com função renal normal podem receber acima de 40.000 UI/Kg/dia sem efeitos adversos.

USO INTRAMUSCULAR

ADULTOS E CRIANÇAS: 25.000 a 30.000 UI/Kg/dia. Esta dose deve ser reduzida na presença de comprometimento renal. A dosagem pode ser dividida e administrada em intervalos de 4 a 6 horas.

NEONATOS: neonatos com função renal normal podem receber acima de 40.000 UI/Kg/dia sem efeitos adversos.

NOTA: doses mais altas que 45.000 UI/Kg/dia tem sido utilizadas em estudos clínicos limites para tratamento de crianças prematuras e recém-nascidas com septicemia causada por P. aeruginosa

USO INTRATECAL: adultos e crianças acima de 2 anos de idade: a dose recomendada é 50.000 UI uma vez ao dia intratecal, durante 3-4 dias, e então 50.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2 semanas após as culturas do fluído cérebro-espinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal.

CRIANÇAS ABAIXO DE 2 ANOS DE IDADE: 20.000 UI uma vez ao dia por 3-4 dias ou 25.000 UI uma vez ao dia todos os outros dias. Continuar com uma dose de 25.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2 semanas após as culturas do fluído cérebro-espinhal apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal.

AJUSTE DE DOSE DA POLIMIXINA B NA INSUFICIÊNCIA RENAL.

Em pacientes com a função renal comprometida, os seguintes ajustes de dose são sugeridos:

CLEARENCE DA CREATININA:DOSE:
  
Normal ou > 80% do normal2,5 mg/Kg por dia
  
< 80 % a > 30% do normalPrimeiro dia: 2,5 mg/Kg/dia
Sequência de tratamento diariamente: 1,0 – 1,5 mg/Kg/dia
 
  
< 25% do normalPrimeiro dia: 2,5 mg/Kg/dia
A cada 2 – 3 dias após o início: 1,0 – 1,5 mg/Kg/dia
 
  
AnúriaPrimeiro dia: 2,5 mg/Kg/dia
A cada 5 – 7 dias após o início: 1,0 mg/Kg/dia
 
  

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este produto é de uso exclusivo hospitalar, com indicações restritas e só deve ser administrado por pessoal especializado em situações específicas. Deste modo, é responsabilidade do médico verificar cuidadosamente a prescrição e a correta administração do produto.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Este medicamento pode causar reações neurotóxicas (danos ao sistema nervoso) que podem se manifestar por irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia (perda da coordenação), parestesia perioral (formigamento ao redor da boca), formigamento das extremidades e turvação da visão.

Estes sintomas estão frequentemente associados com altos níveis plasmáticos da droga encontrados em pacientes com função renal deficiente e/ou nefrotoxicidade.

A neurotoxicidade do sulfato de polimixina B pode resultar em paralisia respiratória decorrente do bloqueio neuromuscular (redução da atividade muscular), especialmente quando a droga é administrada logo após anestesia ou relaxantes musculares.

REAÇÕES NEFROTÓXICAS (RINS):

  • Albuminúria (presença de albumina na urina);
  • Cilindrúria (presença de cilindros renais na urina);
  • Azotemia (presença de ureia no sangue);
  • Aumento dos níveis plasmáticos sem aumento na dosagem.

REAÇÕES NEUROTÓXICAS (SISTEMA NERVOSO):

  • Rubor facial (vermelhidão);
  • Vertigem progredindo a ataxia (perda da coordenação);
  • Sonolência;
  • Parestesia periférica (sensação de formigamento);
  • Apneia (pausas na respiração) devido ao uso concomitante (juntamente) de relaxantes musculares curariformes, outras drogas neurotóxicas, ou superdosagem;
  • Sinais de irritações das meninges na administração intratecal, por ex: febre, dor de cabeça pescoço rígido e aumento na contagem de células e proteínas no fluído cérebro-espinhal.

OUTRAS REAÇÕES REPORTADAS OCASIONALMENTE:

  • Febre;
  • Rash cutâneo (urticária: reação alérgica com vermelhidão da pele);
  • Dor severa nos locais da injeção intramuscular;
  • Tromboflebite (inflamação da parede da veia) nos locais da injeção intravenosa.
  • Hiperpigmentação cutânea;

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

  • O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Pode ocorrer exacerbação dos sintomas de reações adversas com superdosagem. Nestes casos, recomenda-se a suspensão do tratamento, tratamento dos sintomas até estabilização do paciente e a substituição da terapia antimicrobiana.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – DIZERES LEGAIS

MS 1.8830.0026

Farmacêutico Responsável: Marcia Yoshie Hacimoto

CRF-RJ nº 13.349

Fabricado por:    
Gland Pharma LtdOuM.R Pharma S.A  
Hyderabad – Índia Buenos Aires – Argentina  
Embalado por:    
Gland Pharma LtdOuM.R Pharma S.AOuMylan Laboratórios Ltda.
Hyderabad – Índia Buenos Aires – Argentina Estrada Dr. Lourival Martins Beda, 1118.
    Donana – Campos dos Goytacazes – RJ
    CEP: 28110-000
    CNPJ: 11.643.096/0001-22
    Indústria Brasileira
Importado por:    

Mylan Laboratórios Ltda.

Estrada Dr. Lourival Martins Beda, 1118.

Donana – Campos dos Goytacazes – RJ

CEP: 28110-000

CNPJ: 11.643.096/0001-22.

USO RESTRITO A HOSPITAIS.

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 02/03/2021

0800 020 0817

sac@mylan.com

www.mylan.com.br

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